Raça Rhodesian Ridgeback

O Rhodesian é um cão companheiro e muito apegado ao dono. Por isso, não é aconselhável para pessoas que passam a maior parte do tempo fora de casa. Como são muito ativos, precisam de espaço para correr e se exercitar.

Ficar muito tempo sozinho, sem ter o que fazer, pode levar o Rhodesian a desenvolver comportamento inadequado. É importante que o convívio entre outros animais seja feito desde filhote. Caso contrário, o Rhodesian, caçador por natureza, poderá caçar outros cachorros. Muito discreto, costuma latir apenas quando necessário.

Ficha Técnica

Origem: África do Sul
Utilização: levantador de caça
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e denso, liso e brilhante
Cores: do trigo pálido ao vermelho trigo, com uma pequena mancha branca no peito e nos dedos. Admite-se que o focinho e as orelhas sejam pretas.
Temperamento: inteligente, leal, auto-confiante e companheiro

Histórico

Seu nome e sobrenome já dão uma pista de sua origem e característica física. A raça foi introduzida na Rodésia, mais conhecida atualmente como Zimbáue, e seu sobrenome remete à uma típica característica que o cão traz em seu dorso: uma espécie de crista formada por pelos, simétrica e bem definida.

Segundo estudiosos da raça, o Rhodesian Ridgeback (ou Leão da Rodésia) é resultado do cruzamento entre cães trazidos pelos holandeses, entre os séculos 16 e 17, à África do Sul, como Greyhound, Bloodhound e Mastiff, com o nativo africano que vivia junto da tribo Khoikhoi. Esse cachorro já apresentava a famosa crista de pelos e a valentia de caçar em grupo, grandes animais como os leões.

O padrão da raça foi definido em 1922.

Cuidados e Dicas

Cerca de 10% dos Rhodesian Ridgeback podem apresentar dermoid sinus, doença caracterizada por uma abertura na pele que pode infeccionar. Ela costuma aparecer ao longo do pescoço ou próxima à crista de pelos. Trata-se de uma espécie de quisto, posicionada entre os tecidos subcutâneo e muscular. A cirurgia é a única maneira de eliminá-lo. Caso não seja tratada, a doença pode levar o cão ao óbito.

Além disso, como a maioria dos cachorros de grande porte, o Rhodesian Ridgeback tem tendência a desenvolver displasia coxo-femural, catarata e até tiróide.

Curiosidades

No livro de Stanley Coren “A Inteligência dos Cães”, o Rhodesian Ridgeback aparece na 52ª posição da escala de obediência.

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