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Coleira promete proteger cães contra leishmaniose

Considerada a segunda doença parasitária que mais mata no mundo, perdendo apenas para a malária, a leishmaniose visceral causa alterações nos rins, fígado, baço e medula óssea, levando as vitimas à morte em 90% dos casos. Trata-se ainda de uma zoonose (transmitida de bicho para seres humanos), tendo como um de seus principais hospedeiros, os cachorros.

Recentemente, uma discussão tem sido travada no sentido de tentar impedir que a eutanásia seja aplicada em casos de contágio nos cães. Atualmente, o procedimento é recomendado pelo Ministério da Saúde como medida de segurança para evitar a proliferação do problema. Mas parece que uma nova alternativa pode ser a solução, pelo menos no que se diz respeito à prevenção da doença.

A Scalibor, coleira desenvolvida pelo laboratório Intervet/Schering-Ploug,h é impregnada com Deltametrina a 4%, principio ativo repelente e inseticida, e promete prevenir a leishmaniose, como explica o médico veterinário Andrei Nascimento, gerente Técnico empresa. “Por possuir efeito inseticida, a coleira ainda ajudará a eliminar o vetor – o mosquito palha, transmissor da leishmaniose visceral”.

Segundo o fabricante, a Scalibor, além de prática e segura, não tem cheiro e atua como auxiliar no controle de carrapatos e pulgas. “Imediatamente após a sua colocação no pescoço do cão, a coleira começa a liberar o seu princípio ativo, a Deltametrina, que se distribui de forma rápida e uniforme pela pele do cão, protegendo-o por até quatro meses”, esclarece o médico veterinário.

Andrei Nascimento informa que atitudes simples, como a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição também ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito que a transmite ao cão e ao homem coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica em decomposição e com baixa luminosidade.

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