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Cachorro que ajudava crianças é achado morto

Depois de três anos ajudando no tratamento de crianças vítimas de violência, um cachorro foi encontrado morto, no campus do Vale, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no sábado, 6 de junho. O vira-lata, conhecido como doutor Alegria, era um dos favoritos das crianças que participavam do projeto, e foi achado com afundamento no crânio.

Alegria foi adotado há três anos pelo professor de genética da universidade, Renato Flores. Nesse tempo, ele tornou-se um mascote para os pacientes do Projeto Proteger – Saúde e Comportamento Violento, desenvolvido desde 1993. No programa, os cachorros têm o papel de facilitar a interação com os pacientes. Com o método, especialistas e estudantes de cursos como Direito, Medicina, Enfermagem e Psicologia conseguem colher com maior espontaneidade informações sobre abusos e maus-tratos. A ideia é fazer com que a criança conte seu caso para o cão, e não para o profissional.

Com a morte do animal, subiu para dez o número de cães mortos ou desaparecidos no campus. Para os coordenadores do programa, as mortes podem ser uma represália ao projeto.

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