Uma recente descoberta promete polemizar o mundo da biologia. Estudiosos acreditam que a toxina presente no corpo do inseto seja resultado de uma infecção sofrida há mais de 10 milhões de anos.
O processo de reprodução das vespas ocorre de maneira bem peculiar: as fêmeas botam seus ovos dentro de lagartas e injetam a famosa toxina, que paralisa as hospedeiras, para que assim, sua cria possa se alimentar com as entranhas do bicho com tranquilidade.
Diante do fato, durante muito tempo pesquisadores se perguntavam o que exatamente eram essas toxinas e de onde elas vinham. As respostas, reveladas por uma nova análise genética realizada na França, apontam para um vírus que pode ter infectado as vespas há milhões de anos.
O debate tem sido discutido desde a década de 70, mas foi apenas recentemente que os estudiosos chegaram a um acordo. Depois da decodificação do código genetico da vespa, descobriu-se que 22 genes eram iguais ao do nudivírus. Isso significa que o vírus infectou os insetos e depois de milhões de anos, começou a fazer parte do DNA dos bichos.
Vale lembrar que vespa e vírus têm uma relação simbiótica na qual o inseto precisa do vírus para depositar seus ovos e este também precisa da vespa para sobreviver, uma vez que ele só se reproduz em seus ovários.