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Preservação das baleias em pauta

Um dos objetivos da 61ª reunião plenária da Comissão Baleeira Internacional, que acontece até quinta-feira em Funchal, na Ilha da Madeira, é tentar aproximar opositores e defensores da caça ao cetáceo.

O Japão destaca-se entre os favoráveis a caça, assim como a Islândia e a Noruega. Esses dois últimos, para fins comerciais, e o primeiro, alega que a caça é realizada com fins científicos. Em comum, os três defendem a mudança da moratória criada em 1986 que proibia esta atividade. Anualmente, cerca de 2 mil baleias são mortas por essas práticas.

A moratória visa proteger a diversidade de baleias, já que a caça ao animal provocou uma grande redução na quantidade de cetáceos nos oceanos. Ela foi redigida na Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira, criada em 1946. Os favoráveis à caça pretendem rever a moratória por acreditarem que o equilíbrio já foi reposto.

A reunião em Funchal também abordará assuntos como implicações econômicas, métodos e cotas de caça de subsistência para as populações aborígenes, infrações e a criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul, medida defendida há anos pelo Brasil.

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