Os passageiros que pretendem levar seus animais de estimação em viagens aéreas têm de ficar atentos às normas dos países de destino e das companhias. Os animais devem viajar dentro de jaula (contêiner) adequado a seu tipo e tamanho que seja à prova de fuga ou vazamentos.
Fêmeas em período de gestação não são aceitas pelas empresas.
O viajante deve fazer uma reserva para o animal com no mínimo 48 horas de antecedência, pois algumas companhias limitam o número de animais por vôo. No embarque, é necessário ter um atestado de sanidade animal, fornecido pela Secretaria Estadual de Agricultura, por algum posto do Departamento de Defesa Animal, ou pelo veterinário.
Os animais são geralmente transportados no compartimento de cargas. Eles podem viajar na cabine apenas em casos muito especiais, normalmente com peso até 15 quilos (gatos e cães de pequeno porte) e com o pagamento de uma taxa suplementar, porém nem todas as companhias aceitam o transporte em cabine, cabe averiguar antes. Estas regras não valem para cães treinados acompanhando deficientes visuais, que podem viajar dentro da cabine, sem taxa extra.
As companhias aéreas exigem que o animal tome um calmante quando viajar junto do dono na cabine. O passageiro tem de apresentar a receita veterinária, com a dose de tranqüilizante e o horário em que ele deve ser aplicado. Portanto, nem pense em medicar o seu animal por conta própria.
Faça uma etiqueta contendo as informações mais importantes sobre o seu animal, como nome, restrições alimentares (se houver) e também com o seu nome e endereço para o caso de perda e prenda essa etiqueta ao contêiner.
Em caso de vôos muito longos, coloque dentro do contêiner, junto com o animal, um objeto familiar a ele, para que ele não se sinta muito deslocado — um brinquedo, uma pequena almofada a que ele esteja habituado ou um pedaço de tecido com o cheiro do dono.
Em viagens nacionais, os animais são liberados no aeroporto, logo no desembarque. Em viagens internacionais, convém informar-se na embaixada ou consulado do país para onde você vai viajar se há necessidade de quarentena na chegada. Alguns países exigem que o animal fique detido por um prazo limitado (horas ou dias, dependendo do país) no aeroporto antes de ser liberado.
Como garantir o mínimo de conforto para o seu animal no avião?
Escolha com cuidado a data e o horário do vôo. Os meses de verão e inverno são inconvenientes para animais que tenham de viajar no porão — algumas companhias, como a American Airlines, nem transportam animais de maio a setembro. Nesse caso, se a temperatura na cidade de origem ou na de destino estiver abaixo de 7º C ou acima de 30º C, é melhor desistir do vôo. Nos dias mais quentes, viaje à noite; nos mais frios, prefira os vôos diurnos.
Gatos (Persa e Himalaio) são mais sensíveis ao ar rarefeito da cabine. Opte por vôos diretos, sem escalas.
Não tente, sob hipótese alguma, trazer o animal escondido no avião.