Levar o cão para passear de carro exige muita responsabilidade, pois é necessário ter consciência dos riscos envolvidos e preparar-se para evitar que ocorram situações desagradáveis ou mesmo acidentes.
Alguns dos problemas mais comuns com cães no carro são cães querem ficar no banco do motorista ou passear livremente dentro do veículo em movimento. Outros cismam em tentar pular pela janela do carro ou em atacar pedestres. Alguns ainda atrapalham a atenção ou movimento do motorista e podem até fazê-lo bater o carro. Existem ainda os cães que não querem sair do carro, os que têm enjoos e passam mal ou que sofrem insolação por terem sido deixados dentro do veículo no sol.
Todas estas adversidades derivam das situações a que os donos expuseram seus cães, pois é responsabilidade do dono garantir contextos agradáveis que proporcionem somente a expressão do melhor do comportamento de seu animal e saber estabelecer limites para boa educação deste.
Sentimentos dos cães no carro
As reações negativas dos cães no carro não devem ser entendidas como um ato para desafiar seus donos, mas sim como demonstração dos sentimentos que o animal tem com relação àquele passeio. Algumas atitudes do cachorro que parecem ilógicas, podem se tornar perfeitamente compreensíveis se analisadas pelo dono de acordo com a personalidade de seu companheiro e a ocasião a que ele passou.
Cuidado com as circunstâncias traumáticas
Confira exemplos de situações que costumam provocar resistência e comportamentos impulsivos nos cachorros nos passeios em veículos automotores, mas que podem ser evitadas são:
- Circular a uma proximidade intimidadora de veículos grandes;
- Buzinar em excesso;
- Fazer movimentos bruscos com o carro;
- Expor o animal a aromas desagradáveis – trajetos com ar muito poluído;
- Trancar o animal no carro debaixo de sol forte, sem fresta de janela e com enforcador incomodando;
- Somente sair de carro com o cão para levá-lo ao veterinário e nunca para um passeio de entretenimento.
Controle educativo
As atitudes inadequadas no carro, porém, podem ocorrer também com animais que desfrutam de passeios em automóveis com estímulos sensoriais positivos se o dono não souber impor liderança e condutas corretas de maneira objetiva.
Cachorros que gostam muito de carro e veem este como um esconderijo que é capaz de levá-los a outro lugar na companhia de pessoas queridas podem agir de forma abusiva com ações como: querer ficar no banco do motorista – já que é um lugar de “poder” que nunca fica vago; agir com agressividade diante de pessoas que se aproximam do carro – por desejar defender este bem precioso; ou mesmo se comportar com histeria na hora de sair do carro.
Nenhum destes comportamentos deve ser tolerado. Nestes casos, a advertência e a imposição dos padrões de comportamento corretos ao animal devem ser imediatas.
Para que os passeios de carro com cachorros sejam livres de contratempos é necessário que o animal seja transportado fazendo uso do cinto de segurança próprio para cães, da cadeirinha ou da caixa de transporte. Estes mecanismos não só garantem a segurança e integridade física do animal, como também tranquilidade, pois pode ajudar a controlar impetuosidade do animal, seja ela por trauma ou atrevimento.
Assim sendo, cuidar com carinho do seu bem estar do cão, salvaguardá-lo de perigos e não abrir exceções na hora de repreender o mau comportamento são as melhores iniciativas para criar uma relação positiva e adequada do animal com o carro.