A traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como “tosse do canil”, é uma doença altamente contagiosa, provocada por diversos vírus e bactérias, e que ataca o sistema respiratório dos animais, causando dificuldades respiratórias e crises de tosse severas que podem ser vistas pelos donos como engasgos ou sufocamento, durante dias ou até diversas semanas.
O mal pode surgir repentinamente e atingir cães de diferentes idades, especialmente os filhotes recém-desmamados e os adultos debilitados, além dos pets que recentemente estiveram em canis, jardins, ou aglomerações com outros bichos infectados. O animal pode contrair a doença em qualquer estação do ano, existindo uma maior probabilidade no frio.
A transmissão pode acontecer por meio dos aerossóis, ou seja, minúsculas gotas eliminadas por espirros, ou por objetos contaminados. Os primeiros sintomas são visíveis de 3 a 10 dias, após a infecção e podem continuar de 3 a 4 semanas.
A “tosse do canil” chega a atingir cerca de 15 espécies diferentes de animais, inclusive o próprio homem. Os produtos de limpeza com formol, a poeira e as mudanças de temperatura favorecem a penetração dos microorganismos no corpo dos cachorros. Já os micróbios existentes no chão e na terra também podem causar irritações nas narinas.
Por isso, o uso de antibióticos é fundamental em casos de falta de apetite, febre, apatia e perda de peso. Existem também as vacinas intranasais e subcutâneas em filhotes com oito semanas de idade, juntamente com a revacinação anual.
Assim que a tosse for diagnosticada, é indispensável o acompanhamento de um veterinário, durante o tratamento. Outra dica importante é umidificar o ar com o objetivo de diminuir a sintomatologia associada à tosse.