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Dilema da eutanásia divide opiniões

O convívio com nossos animais de estimação é algo muito forte e emocionante. Vê-los crescendo com a família é uma sensação maravilhosa que vamos recordar durante muito tempo. Em condições normais, os pets vivem de 15 a 18 anos e é neste período que nós podemos dividir com eles os melhores momentos. São tantas brincadeiras, risadas, e diversão, que não pensamos no momento da despedida. Este é um momento difícil, afinal o tempo de vida dos nossos pets é relativamente curto comparado ao tempo que vivemos.

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Para alguns donos a despedida é ainda mais dolorida quando se deparam com o dilema entre sacrificar ou não o animal. Conhecida como eutanásia, o ato só pode ser realizado por médicos veterinários e com o consentimento dos familiares e donos dos pets. Depois de analisar a saúde do animal e constatar que não há outra maneira de poupar a sua dor a não ser sacrificando-o, o médico veterinário é a única pessoa que pode sugerir a eutanásia.

Considerada um ato generoso de proporcionar morte sem dor para quem sofre de uma doença incurável, a eutanásia é aceita no Brasil apenas em animais. A utilização do método só é aceita quando todas as tentativas para salvar o animal já foram feitas. O procedimento é rápido, dura em torno de 15 a 30 minutos, no qual o animal é submetido a um sono profundo por meio de anestésicos e seus sinais vitais vão diminuindo lentamente até a parada cardiorrespiratória.

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Recentemente o Conselho Federal de Medicina Veterinária definiu novas regras na normatização da eutanásia. O documento que inclui novos métodos para o sacrifício, autorizada o veterinário a sacrificar animais produtivos doentes, mas que não podem receber o tratamento adequado por conta do alto custo que o seu dono não poderá pagar. Essa medida é criticada, porque donos de animais estão cientes dos gastos e devem incluir em sua lista de despesas a contratação de um veterinário e o tratamento adequado aos seus animais.

Destinada principalmente a fazendeiros, estende-se aos animais de estimação, já que na resolução não está excluído os animais de companhia doméstica. Mas, para donos que não tem condições de arcar com as despesas veterinárias de seus pets em casos de doenças graves e tratamentos demorados, é aconselhável procurar universidades e ONGs que oferecem gratuitamente o atendimento e o acompanhamento. A eutanásia não deve ser aceita como única solução, deve ser feita apenas em casos de doenças incuráveis visando poupar dor e sofrimento ao animal.

Por ser decisão que cabe ao dono do animal, o veterinário analisará as condições de vida do pet e constatará que esta é uma forma indolor do animal se livrar do sofrimento e a agonia que o aflige. As opiniões de dividem quanto à prática, já que muitos acreditam que não sacrificar o animal no seu momento de dor é um ato egoísta de seu dono, já outras pessoas consideram que sacrificar o animal é rejeitá-lo durante seu sofrimento.

A qualidade dos investimentos e pesquisas veterinárias nas duas últimas décadas tem aperfeiçoado o conhecimento sobre os animais de estimação, oferecendo um aumento da expectativa de vida. Mas com a longevidade também nos deparamos com os problemas de saúde, caracterizadas pelo envelhecimento da espécie. Exemplos são os problemas nos ossos, alimentação especial e consultas regulares ao veterinário, que consequentemente exige certa condição financeira para cobrir tratamentos e medicamentos específicos, além de tempo disponível para cuidar integralmente do pet.

Darmos uma vida feliz aos nossos pets, garantindo uma alimentação adequada, com momentos de brincadeiras muito animadas e cuidar da sua saúde é fundamental. O amor que damos a eles diariamente garantirá anos e anos de vida e menos sofrimento no momento do adeus. Afinal, sempre saberemos que fizemos o possível para garantir sua felicidade.

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