Crédito: Alex Pereira
A organizadora da 8ª Pet South America e do 34° WSAVA, Nürnberg Brasil, realizou uma coletiva de imprensa, quarta-feira dia 22 de julho, às 11h, para celebrar a abertura da maior feira de produtos destinados ao mercado de animais de estimação do Brasil. Cerca de 40 jornalistas do mundo todo estiveram presentes no evento.
As autoridades presentes foram: Lígia Amorim, diretora geral da Nürnberg Brasil, Bernd A. Diederichs, diretor executivo Nürnberg Group, Salim Sayegh, presidente da WSAVA Brasil, Wanderson A. Ferreira, presidente da Anclivepa, David Wadsworth, presidente da WSAVA e Klaus Oeschner, presidente do ZZF e do conselho do WZF.
Os palestrantes discorreram sobre a importância do mercado veterinário brasileiro no mundo. Para Lígia Amorim, “não há crise no mercado de pet”. Por isso, os organizadores da Pet South America esperam mais de 22 mil visitantes, de 41 países na feira, que traz produtos de segmento veterinário, donos de pet shops, indústria cosmética, farmacêutica, nutrição, insumos, acessórios, entre outros.
A diretora ainda diz que o Brasil está no caminho certo para ser o país do futuro. “Nosso País é a porta de entrada para a América Latina. Vemos isso nas inscrições para a feira, pois 60% dos visitantes são de países vizinhos. Eles acreditam na gente”, disse a diretora geral da Nürnberg Brasil.
David Wadsworth concorda: “no Brasil mais de 10 mil profissionais da veterinária são formados por ano. Na Inglaterra temos apenas 600. Esse número tão expressivo coloca o Brasil em foco no mundo”.
Crédito: Alex Pereira
Para Wanderson Ferreira, “os congressos e feiras realizadas ajudam na profissionalização de veterinários que vivem em áreas afastadas dos principais centros no Brasil. Com esses eventos, várias publicações e a educação continuada ajudam na atualização dos veterinários brasileiros”. O presidente da Anclivepa ainda insiste que “o respeito que necessitamos perante os animais, tem que partir de nossas crianças. Por isso, temos que focar na educação de nossos filhos desde cedo”.
Completando essa ideia, Klaus Oeschner, faz uma crítica: “as pet shops brasileiras têm boa estrutura, mas as condições dos animais nas lojas não são das melhores. Na Alemanha o controle é rigoroso. Quando alguém compra um pássaro, por exemplo, o vendedor explica, ensina e passa todas as informações de como ele deverá cuidar do animal”, finaliza.