Qual o limite da solidariedade e amizade de um cão por seres da mesma espécie ou por seu dono? A princípio, é difícil determinar, já que histórias surpreendentes surgem diariamente, como a de Opal, um cãozinho que causou comoção na região de Suffolg, na Inglaterra.
O labrador fêmea foi adquirida pelo britânico Graham Wasp depois que ele e seu outro cão, da mesma raça, ficaram cegos.
Há seis anos, Edward, o labrador de pelagem branca se tornou o fiel escudeiro de Wasp. Porém, o cão foi vítima de uma catarata que o cegou. O incidente que poderia acabar com o ânimo e felicidade da família foi, na verdade, uma possibilidade de dar um novo lar a Opal, uma labrador que ficou sem lugar para viver após a morte dos seus donos.
Após um período de adaptação, a cachorra passou a auxiliar o dono e o companheiro da mesma espécie em diversas atividades, principalmente todas aquelas que envolvem a locomoção de ambos.
Um pouco diferente da locomoção com humanos, para que Opal possa ajudar o amigo da mesma espécie, ambos ficam presos por uma mesma coleira. Dessa forma, os labradores caminham juntos por todos os lugares e, quando Edward, o cachorrinho cego, precisa passar por algum trecho que apresente algum tipo de limitação, o percurso trilhado por Opal indica como proceder sem sofrer qualquer risco.