Comprar um bicho de estimação e conseguir controlar os gastos com saúde, alimentação e diversão durante a vida do pet pode sair mais caro do que todos nós pensávamos. É natural esperar por pequenos estragos dentro de casa ou por idas frequentes ao veterinário. Porém, se botarmos na ponta do lápis o valor total de dinheiro gasto em limpeza, consertos e compras de objetos quebrados, por exemplo, a quantia gasta pode ser visivelmente significativa.
Uma pesquisa feita pelo site britânico “PayingTooMuch.com” constatou que a raça de cão mais cara de se ter são os Chihuahuas. Cada um pode gerar cerca de R$ 3.200 em gastos ao longo da vida. Já o Staffordshire Bull Terrier pode custar apenas R$ 650, em média. Os “salsichinhas” são os segundos mais destrutivos, seguidos pelos Boxers.
O estudo foi feito com 2 mil donos de cachorros. No ranking dos dez estão:
- Chihuahua – média aproximada: R$ 3.200.
- Dachshund – média aproximada: R$ 3.000
- Boxer – média aproximada: R$ 2.900
- Dálmata – média aproximada: R$ 2.800
- Buldogue – média aproximada: R$ 2.700
- Dogue Alemão – média aproximada: R$ 2.500
- Husky – média aproximada: R$ 2.400
- Beagle – média aproximada: R$ 2.300
- Pointer Inglês – média aproximada: R$ 2.200
- Pastor Alemão – média aproximada: R$ 2.000
Algumas raças impressionaram por estarem nas últimas posições, como os Rottweilers e os Labradores. A pesquisa apontou que 57% dos donos podem enfrentar bagunça e casas destruídas em algum momento da vida de seus cachorros.
Por outro lado, 13% dos participantes declararam que já tiveram que custear prejuízos em propriedades de outras pessoas, causados por seus cães. Um quinto dos donos admitiram que já se arrependeram em algum momento de ter seus bichos, e um décimo já pensou em se desfazer deles. Mais de um quinto revelou que seus bichos já se envolveram em algum tipo de acidente.
De acordo com o representante do site, muitos donos deixam de enxergar os custos envolvidos porque tratam o bicho como parte da família. “Nossa pesquisa mostra que o custo de ter um cão vai além de gastos com comida, veterinário e brinquedos. Os bichos podem trazer custos adicionais que nunca devem ser subestimados“.