Você já pensou em levar o seu pet de estimação para assistir a uma missa ou até mesmo abençoá-lo? Isso já pode se tornar algo possível graças à capela de São Roque, na Avenida dos Andradas, em Juiz de Fora, que recebe além de fiéis humanos, cães e gatos em suas missas. As cerimônias fizeram parte das homenagens a São Roque e foram realizadas na primeira semana de agosto de 2014.
De acordo com informações da Pastoral de Comunicação da Paróquia de Nossa Senhora da Glória, da qual a capela faz parte, mais de 40 cachorros e dois gatos foram abençoados.
A missa é realizada há quatro anos. A relação do santo São Roque com os animais aconteceu na França, quando o homem cuidava de doentes durante uma epidemia de peste. Quando estava na Itália, ele adoeceu e se refugiou em uma caverna, onde sobreviveu pois um cão levava alimentos para ele.
O dono do animal encontrou o santo, que acabou se curando. De acordo com a religião católica, São Roque é padroeiro contra a peste e também protetor dos animais. A data da homenagem acontece no dia 16 deste mês. Porém, a festa é antecipada devido à proximidade com outras comemorações, como o dia de Nossa Senhora da Glória. A capela ficará aberta das 9h às 18h para visitação dos fiéis, com missa marcada no horário das 16h.
Mas Juiz de fora não é o único lugar do país que faz esse tipo de celebração com pets. A paróquia São Francisco de Assis, na Vila Clementino, em São Paulo, recebe diversos animais para missa e bênção especial do Dia dos Animais. Os devotos podem levar gatos, cachorros, pássaros, coelhos e hamsters para serem abençoados pelos frades da paróquia.
Depois da missa, os cães têm direito a bolo de ração e a ouvirem o canto de “Parabéns” de seus donos. Mais de 10 mil pessoas e 7.000 animais comemoraram o evento no ano passado. A expectativa é que o número seja superado este ano. A paróquia recebe os animais até a última missa, que ocorre às 20h.
Frei Jorge Lázaro diz que costuma ajudar os frades. “Ao abençoar o animal, a gente está dizendo que aquela criatura também vem de Deus e tem que ser respeitada”, afirma o frei.