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Mordidas de cães e gatos devem ser tratadas com atenção

Enfermidades como raiva e toxoplasmose são conhecidas nossas. Transmitidas de gatos para humanos, as doenças são controladas por meio de vacinas e medicamentos. Outra doença está presente em quase 90% dos gatos, mas é pouco conhecida e precisa ser tratada com antibióticos: a Pasteurella multocida.

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A Pasteurella multocida é transmitida por meio da mordida do gato que penetra facilmente na pele, transmitindo bactérias que se multiplicam. Presente na boca de gatos e cachorros, a bactéria não coloca em risco a vida dos animais e também não causa problemas se os animais entram em contato com humanos em lambidas, por exemplo, o maior risco está na mordida que pode causar infecções na pele, no tecido subcutâneo e até nos músculos se alcançar a rede sanguínea.

Os primeiros sintomas apresentados após a mordida e que devem ser observados e acompanhados são vermelhidão na região, inchaço, dores e dificuldades de mexer o braço ou a perna que foi mordida. Nestes casos, pode ter ocorrido uma infecção e é imprescindível procurar um pronto-socorro imediatamente. Se não for tratada corretamente, pode haver complicações como necrose da pele, infecção dos ossos, pneumonia e complicações mais graves que podem afetar todo o corpo humano.

Quanto comprovada, a Pasteurella multocida deve ser tratada com antibióticos, como a amoxilina. De qualquer modo, todos devem certificar-se de que o animal foi vacinado contra raiva, garantindo que ele não transmita ainda mais doenças por meio da mordida. Casos raros também comprovam que a Pasteurella multocida pode ser transmitida pelos arranhões.

Após confirmada a transmissão do doença e tratada corretamente, os donos podem conviver normalmente com seus animais, sempre mantendo em dia suas vacinas e o acompanhamento veterinário.

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