A leishmaniose é uma doença originária da Europa, da África, do Médio Oriente, da China e da América do Sul. É causada pelo LeishmaniaI Infantum, parasita que se acomoda na medula óssea, nos gânglios linfáticos, no baço, no fígado e na pele.
Os cães são os principais hospedeiros, porém, outros animais como gatos, raposas e ratos podem ser afetados, assim como os humanos. O parasita é transmitido por picadas de insetos das espécies Phlebotomus Perniciosus e P. Ariasi. Eles são amarelos e vivem em refúgios, habitações, caixotes, lixo e áreas verdes.
Prevenção
- Retire qualquer tipo de material orgânico como folhas, fezes de animais, entulhos e lixo, onde o mosquito possa se reproduzir. A borrifação química é fundamental em áreas onde pode haver a reprodução do mosquito.
- Use repelentes, coleira própria contra a leishmaniose, vacina específica, higienização do animal e do ambiente.
- A vacina Leishmune, juntamente com outros métodos preventivos, reduz a chance de contaminação do animal e enfraquece o protozoário em cães já contaminados, diminuindo assim a chance de transmissão.
Formas de transmissão
Além da picada, transfusões de sangue e transmissões venéreas são as principais formas de contágio. Cães que viajam muito, de raças exóticas, que passam longos períodos de tempo fora de casa, de pelo curto e os de dois anos ou mais têm mais chances de serem infectados.
Sintomas e diagnóstico
O período de incubação pode durar até dois meses e os sintomas da doença são: aumento dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo e de peso, úlceras e descamações na pele, atrofia muscular, sangramento no nariz, anemia e alterações nos rins, no fígado e nas articulações.
O diagnóstico é feito por meio de exames parasitológicos. Deve-se cumprir o tratamento recomendado e prevenir as picadas com inseticidas em formato de coleiras, pulverização ou de spot-on.
O resultado de um exame para leishmaniose pode ser positivo e sem sintomas. Isso significa, portanto, um contato anterior com o parasita, mas sem o aparecimento da doença. Agora, se o cão é portador e se o parasita for encontrar na pele, é preciso realizar controles laboratoriais para monitorizar a evolução da doença.