Depois da exibição de cenas nas quais os participantes do reality show No Limite apareciam comendo peixes vivos e ovos com pintinhos mortos dentro, além de matando galinhas de maneira rústica, a União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), uma das principais e mais antigas Ongs que militam em defesa dos animais, decidiu tomar medidas judiciais contra o programa global.
A entidade já vem recebendo denúncias a respeito do reality show e pediu à Justiça que faça a rede Globo assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) prometendo não praticar crueldade contra animais. Em seu site oficial a Ong se manifestou sobre o caso dizendo que o “No Limite promove a morte brutal, perseguição, privação de alimentos e de movimentos de animais só para entreter os telespectadores”.
Outra entidade que mostrou repúdio contra o reality foi a Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal, que acusa a atração global de amarrar uma coruja para que ela ficasse parada atrás do apresentador Zeca Camargo. A ave faria parte do cenário do programa.
Em sua defesa, a emissora informou à imprensa que todos os animais silvestres utilizados no programa foram adquiridos legalmente e também nega ter estimulado qualquer tipo de crueldade contra os bichos.
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