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O que há de errado com esse cachorro?

Nos últimos tempos, imagens como esta se tornaram virais na internet. São cães com costas curtas, que causam estranhamento.

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Pig tem SEC e mais de 100 mil seguidores no Facebook.

Não se trata de uma montagem de Photoshop. Os animais nestas imagens sofrem de uma condição de saúde rara chamada de “Síndrome da Espinha Curta” (SEC).

A doença é um problema congênito, logo, não é transmissível. É rara porque só existem oito casos conhecidos em cães em todo o mundo (seis nos Estados Unidos e dois na Itália).

O mais famoso de todos é de “Pig” (“porca”, em inglês), a cachorrinha que nasceu no estado americano do Alabama e que tem quase 100.000 fãs em sua página no Facebook.

Não há muita mobilização científica para investigar o que acontece por trás desta condição ou raridade. A Escola de Veterinária da Universidade de Sydney, na Austrália, acredita que a SEC é um “encurtamento grave da coluna vertebral ou espinha devido à compressão das vértebras”.

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Cleo, outro caso nos Estados Unidos.

O problema vem de uma anomalia no desenvolvimento ósseo – as vértebras continuam em sua cartilagem e não endurecem, o que as torna comprimidas. Em alguns animais, as vértebras aparecem fundidas, resultando em pouca flexibilidade da coluna.

Com isso, toda a estrutura física do animal sofre alterações e o posicionamento da cabeça e da omoplata (escápula) ficam diferentes do normal. Os membros posteriores e anteriores crescem normalmente, embora fiquem com um posicionamento anormal também.

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Quasi, na Itália, é um dos 8 casos registrados da doença no mundo.

Os cães com SEC sentem dificuldades em algumas atividades como caminhar, saltar e comer em alturas baixas. Não significa que seja algo impossível de se fazer, mas torna-se mais complicado. No geral, eles levam uma vida normal e vivem o mesmo que os cães sem o problema.

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