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10 animais que nasceram com raras mutações de cores

Estamos acostumados com as cores características de cada espécie animal. Se nos pedirem para descrever um pinguim, bem provável que ele seja preto e branco, como os pandas. Já as zebras, imaginamos todas cobertas por listras e os elefantes são cinza, não é mesmo? Na natureza, também existem exceções que nascem com cores diferentes das “originais”, tornando-se exemplares extremamente raros.

Veja alguns exemplos de animais bem diferentes do comum:

  • Panda marrom
  • Todos nós sabemos que os pandas são simpáticos bichinhos de pelugem branca e preta. Na região de Qinling, na China, existem alguns pandas diferentes. Eles são marrons e com pelagem bege nos locais em que normalmente deviam ser brancos. Eles são raros, porém já foram vistos cinco pandas marrons na região, sendo observados desde 1985. Em 2005, cientistas declararam os pandas castanhos como uma subespécie dos pandas.

  • Pinguim preto
  • Os pinguins podem variar consideravelmente de aparência, já que existe um total de 17 espécies deles animais no planeta. Entretanto, os pinguins seguem um padrão bem comum: preto e branco, com algumas colorações amarelas no topo da cabeça. Sabendo disso, quando um fotógrafo da National Geographic avistou um pinguim totalmente preto, logo resolveu registrar o acontecimento. Segundo os biólogos, tal visão foi extremamente rara. O pinguim em questão possui melanismo, característica que faz com o excesso de produção de melanina o deixe mais escuro.

  • Vênus, a gata quimérica
  • Um dos exemplos mais inusitados da lista é a gata Vênus. Seu rosto é praticamente dividido ao meio, com duas cores bem opostas, além de cada um dos olhos também possuir cores diferentes (um é azul e o outro é verde). No corpo, os pelos não se dividem de modo tão preciso como na cabeça, tornando-se mesclados. Ninguém sabe dizer o motivo de Vênus ser da forma que é, ela simplesmente nasceu assim. Provavelmente, a gatinha passou por quimerismo, um fenômeno que ocorre quando dois embriões se fundem no útero e criam só um ser.

  • Zebra com melanismo
  • Reprodução/HypeScience

    Assim como o pinguim totalmente preto, já foram avistadas zebras que também possuem excesso de melanismo, o que fez com as suas típicas listras se fundam e não fiquem tão visíveis, um fenômeno raro. As zebras com melanismo acentuado costumam viver menos do que as outras zebras, já que são consideradas mais frágeis. Todas as zebras possuem listras únicas, que criam um tipo de identidade entre os animais e servem como identificação, algo que não ocorre com as zebras com melanismo.

  • Zebra branca
  • Zoe é uma zebra que tem falta de melanina. Ela vive atualmente em zoológico no Havaí. Suas listras são mais brancas desde que nasceu, pois o preto aqui é quase inexistente, sendo que os olhos do animal também são brancos e a crina é quase bege. O resultado é esse animal bastante raro e bonito.

  • Canguru albino
  • Reprodução/HypeScience

    O canguru cinzento oriental é uma das maiores espécies de marsupiais do mundo, podendo medir até 2,10 metros e pesar mais de 50 quilos. Assim como todos os albinos, os cangurus albinos dessa espécie são bastante raros. Um exemplar foi flagrado no Parque Nacional Namadgi, no leste da Austrália. Acredita-se que é uma fêmea, batizada de Renée. Ela possui os olhos bem vermelhos. Infelizmente, os cangurus albinos são presas fáceis, além de serem mais suscetíveis ao câncer de pele e queimaduras solares.

  • Lagosta americana
  • Reprodução/HypeScience

    Assim como a gatinha Vênus, pescadores encontraram uma lagosta que possui tonalidades bem diferentes e divididas de modo nítido. Os crustáceos normalmente possuem uma tonalidade marrom, tornando-se mais alaranjados quando são cozidos. Mas esse não foi o caso de uma lagosta capturada nos Estados Unidos, que parecia estar meio cozida, sendo um lado marrom e outro alaranjado. Lagostas “meio a meio” são muito raras e biólogos estimam que exista uma a cada 50 milhões de animais da espécie.

  • Tigre com melanismo
  • Reprodução/HypeScience

    Os tigres que possuem melanismo não são inteiramente pretos, mas têm as listras afetadas. Elas ficam mais largas e são muito mais fáceis de serem notadas na natureza. Em vez de serem amarelas ou douradas, são pretas e de um tom bastante forte. Aparentemente, os tigres que sofrem de melanismo não possuem qualquer desvantagem se comparados aos tigres normais, já que os indivíduos encontrados eram tão fortes quanto os tigres comuns.

  • Veado branco
  • Durante o período da Segunda Guerra Mundial, quilômetros da região do depósito de Seneca, nos Estados Unidos, foram inteiramente fechados com grades. Diversos veados brancos acabaram ficando dentro dos limites da divisão e se desenvolveram ali, tornando-se a maior população de animais mutantes que vivem em um único habitat.

    Os veados brancos correspondem a 25% dos 800 veados que vivem dentro do limite do depósito, sendo que não formam uma espécie própria, porém são uma variação dos veados da região. Eles sofrem de leucismo, o que faz com que os pelos do corpo não possuam pigmentos. Os olhos são castanhos, como dos outros veados. Se eles fossem albinos, os olhos seriam vermelhos, como o caso que mostramos anteriormente.

  • Elefante albino

Os elefantes albinos também existem, apesar de não serem totalmente brancos como ocorre com outras espécies de animais. Eles são de um cinza mais claro e, em alguns casos, um pouco roseados. Em países como Myanmar e Tailândia, essas raridades são consideradas sagradas, sendo poupadas de qualquer tipo de trabalho. Por lá, as crenças dizem que encontrar um elefante branco pelo caminho quer dizer que os governantes do país ou da região governam com justiça e poder.

Fontes: Mega Curioso e Hype Science.

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