Crédito: Divulgação
Temas ligados ao meio ambiente têm ganhado cada vez mais espaço na mídia, causando verdadeiras disputas entre os que defendem a natureza e os menos preocupados. Mas desta vez, um livro que aborda a temática, promete trazer polêmica entre os amantes de pets do Reino Unido. Intitulado “Time to Eat the Dog? The Real Guide to Sustainable Living” ou em tradução livre, “Tempo de comer cachorro? O real guia da vida sustentável”, os autores Robert e Brenda Vale desencorajam as pessoas a terem cães e gatos como pets, alegando que eles não são sustentáveis.
Confuso? Não para os autores, que afirmam que manter um cãozinho de porte médio equivale aos mesmos impactos ambientais que dirigir um Toyota Land Cruiser por mais de 9 mil km. O mesmo vale para quem cria um adorável gatinho, que segundo eles, equivale aos impactos do mesmo percurso, mas com um carro um pouco menor, como um Golf. A dupla vai além e explica que manter animais menores nem sempre ajuda. Para quem cria um casal de hamsters, por exemplo, está poluindo o mesmo que as pessoas que mantêm uma televisão de plasma em suas residências.
Em entrevista ao jornal “Daily Mail”, Robert e Brenda afirmaram que o ideal seria criar peixinhos dourados, galinhas ou até mesmo coelhos de estimação por oferecerem impacto quase zero ao meio ambiente. Isso porque eles consomem pouco e ainda podem servir de alimento. O mesmo não pode ser dito sobre cães e gatos que por serem carnívoros e também comerem cereais, estimulam diretamente a produção de ração, dizimando áreas extensas envolvidas na plantação de cereais e pastos para o gado.
Para os autores, um cão da raça Collie chega a comer 164 kg de carne e mais de 94 kg de cereais causando um alto impacto ambiental. Com o livro, Robert Vale explica que não pretende incentivar as pessoas a comerem seus cães, mas apenas que elas reflitam sobre suas atitudes e como isso pode influenciar em suas vidas futuras.
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