Crédito: Reprodução / G1
Cachorro, gato, peixinho, são pets comuns, facilmente encontrados nos lares de muitas famílias do Brasil e do exterior. Muitas pessoas até criam aranhas, cobras e escorpiões em terrários apropriados dentro de casa. Mas você já ouviu falar de alguém que cria miniégua dentro de casa? E capivara?
E não é que tem pessoas que criam esses animais como se fossem um cachorrão? O casal Jodi e Mike Thorn, de Montana, nos EUA, adora cavalos. Por isso decidiram ter uma eguinha, e não um cão, ou gatinho. Sorte de Rowan, a miniégua que nem atinge 0,80 cm e é a alegria dos quatro filhos dos Thorn.
Com 2 anos de idade, a éguinha cavalga, fica roçando no quintal, mas também adora deitar no sofá. Ela costumava carregar seus ‘irmãos’, mas o caçula Kaiden, de 3 anos, já está muito grande para Rowan.
Recentemente, ela viajou com a família e ficou hospedada em um hotel. E muito provavelmente foi a primeira hóspede equina do local. Jodi se diverte ao lembrar que levou o animal ao veterinário e que encontrou um Dogue Alemão um pouco maior que sua égua. Em entrevista ao Bozeman Daily, Mike relata que, para eles, Rowan é como um grande cachorro. “Exceto quando ela pisa no seu pé. A dor é um pouco maior”.
Maior roedor
Crédito: Reprodução / telegraph.co.uk
Agora, se você já achou estranho ter uma miniégua de estimação, o que acha de ter uma capivara dentro de casa? Muito estranho, não? Afinal, quem teria o maior roedor herbívoro do mundo no quintal? Melanie Typaldos, que mora no Texas, Estados Unidos. Quando a família sai para passear o pet é a sensação do local. Os carros andam mais devagar para ver Caplin ROUS, a capivara, dentro do veículo da família, ou passeando com coleira e peitoral com Coral, filha de Melanie, pelas ruas de Buda, cidade texana.
O primeiro contato com uma capivara aconteceu em uma viagem à Venezuela. Coral ficou encantada quando carregou o roedor pela primeira vez. E há 2 anos e meio a família procurou nos EUA, por um lugar que criasse o bichinho. Encontraram no próprio Estado uma fazenda que cria diversos animais exóticos, inclusive a capivara, bichinho facilmente encontrado na América do Sul.
Melanie explica o sobrenome de Caplin, ROUS, siglas de Rodent Of Unusual Size (roedor de tamanho não comum, atípico). Muito esperto, o bichinho dos Typaldos acorda Melanie quando está na hora de tomar o café da manhã. Ele emite um eep e espera cerca de 30 segundos. Se a ‘mãe’ não se manifesta, Caplin solta outro eep, mas um pouco mais alto, até ela se levantar para preparar seu café. Outra tática é cutucar partes do rosto da dona com a pata. Ele acerta o nariz, a bochecha, o olho, a boca e assim sucessivamente, até Melanie acordar.
Crédito: Reprodução / telegraph.co.uk
Em seguida, é a hora do banho. Ele sobre até a banheira, e coloca a patinha para sentir a temperatura da água. Se estiver do jeito que ele gosta, já dá um mergulho rolando pela banheira, depois morde os pés, brinca com uma bola, bebe água e fica brincando. Vale lembrar que capivaras nadam muito bem, tanto que as patas são adaptadas para esse ambiente.
Caplin ainda recebe um lanchinho de feno, e em seguida, um picolé. Sim, um picolé. E depois sobe no seu sofá predileto, para tirar uma soneca, de preferência com o sol da manhã aquecendo sua pele e secando seus pelos.
O animal também adora dar uns mergulhos na piscina. Fica uma hora ou mais nadando, se exibindo para Melanie. E nos dias mais quentes tem o privilégio de compartilhar o local com sua querida mãe. Todas essas aventuras e mordomias de Caplin podem ser acompanhadas em seu Twitter, que conta com 2,9 mil seguidores, Facebook ou MySpace.
Outra família que curte criar animais diferentes em casa é a Carr-Hartley. Eles têm girafas no quintal, que costumam aparecer na janela para filar o café da manhã.
Comments