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Bordados e pedrarias são tendência em desfiles na PFW

Acessórios como guias e coleiras também foram destaque na PFWSP
Crédito: Caio Kenji

Do lado de fora, muito empurra-empurra para disputar os primeiros lugares do desfile mais aguardado do ano. No backstage, os últimos preparativos são dados. Em poucos minutos, os modelos caninos entrariam na passarela pela primeira vez. Diante de tamanha pressão, havia um pouco de estresse, afinal seria a estreia dos peludos. Mas apesar do nervosismo, ao som da cantora Kesha, Tik Tok, pouco a pouco, os totós foram ganhando a passarela.

Os cãezinhos pareciam tão à vontade, no último sábado, 24 de abril, que surpreenderam até mesmo os próprios donos, como contou Claude de Barros, criadora de cães da raça Bernese, e que emprestou o Doberman Jacque e o Poodle Gigante Bob para o evento. “Comprei o Jacque para ser meu cão de guarda, mas ele se mostrou alegre demais para o cargo, e resolvi inscrevê-lo em exposições. Fiquei realmente contente por ele ter se comportado direitinho”, derrete-se.

A primeira marca a mostrar seus modelitos foi a argentina Margoff, com seus vestidos repletos de cores vibrantes como o rosa, vermelho e verde limão. Macacões flanelados e bordados também foram destaques da grife. Dentre os modelos caninos famosos da marca estava a Poodle Gigante Kika, vencedora do concurso de tosa da Les Poochs, realizado durante os dois dias do evento.

Lã, flanelas e bordados

O Doberman Jacque surpreendeu sua dona, ao desfilar graciosamente na passarela
Crédito: Caio Kenji

Em seguida, foi a vez da norte-americana Bullyware mostrar sua coleção. Casaquinhos flanelados ou com estampas em xadrez foram alguns dos destaques. Roupas com aplicação de pedraria e bordados também foram muito aplaudidos. Nesse momento, o nervosismo inicial já havia diminuído e alguns cãezinhos já desfilavam no chão, sem precisar ser carregados pelas modelos.

Já a tão aguardada estreia das grifes brasileiras se deu com a Empório Animal, que trouxe seus vestidos bordados fofíssimos à passarela. Bonés e casacos com capuz também conquistaram os olhares do público. Para a coleção outono/inverno, a grife exibiu ainda blusas de lã com gola alta e de moletom, ideal para os dias mais frios.

A também brasileira Pharo investiu em peças de tons mais escuros como o preto, marrom e xadrez. O grande destaque da marca foram os transportes de tecido combinando com a roupinha dos modelos caninos. Um estiloso casaco de couro sintético, bem no estilo bad boy, também arrancou aplausos da platéia.

E para os donos que gostam de roupas étnicas, a grife peruana Alqo Wasi levou à passarela ponchos de lã de alpaca, um primo distante da lhama, muito tradicional na América do Sul. Adoráveis toquinhas com pompons e casacos com capuz também fizeram sucesso.

Couro, pedraria e cia

O famoso casado de 37 mil reais é todo trabalho em bordados e aplicações de cristais
Crédito: Caio Kenji

Para encerrar os desfiles com muita pompa, a canadense Romy and Jacob mostrou sua linha de roupões pós banho para cães. Peças com estampas de oncinha e com capuz foram os destaques da marca. Joias e coleiras com pedraria também fizeram parte da coleção.

E para fechar com chave de ouro e muito glamour, a sueca Manfred of Sweden abriu o desfile com uma bela Afhgan Hound, que trajava o casaco Farytale, na cor rosa com tons em azul e aplicações de pedraria. A fofíssima fantasia Angel tinha asas e conquistou os olhares do público, bem como os conjuntos de casaco e transporte de couro. O famoso casaco Brazil, de 37 mil reais, encerrou o desfile, arrancando aplausos. A peça foi inspirada nos ritmos musicais e no clima brasileiro, e é toda trabalhada com pedrarias e bordados.

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