Crédito: NY Loves Dogs
Os reflexos ficaram mais lentos, o cachorro anda meio dorminhoco e não atende mais nossos comandos: a velhice canina chegou. No entanto, segundo o jornal britânico Telegraph, cientistas descobriram que com uma alimentação anti-idade adequada, seu melhor amigo pode aprender novos truques.
O estudo, que foi desenvolvido pela Universidade de Toronto e publicado no British Journal of Nutrition, mostrou que uma dieta especial contra o envelhecimento, contendo nutrientes como gorduras dietéticas encontradas em alguns óleos vegetais naturais, como óleo de côco, podem melhorar a memória e a habilidade de adaptação a novas situações entre animais idosos.
Os pesquisadores descobriram que cachorros com idade superior a sete anos sofrem um declínio nas células cerebrais, pois perdem a capacidade de usar a glicose como energia, perdendo o desempenho de quando eram jovens. Isso afeta seu funcionamento diário, levando a pequenas alterações no comportamento do bichinho, como ficar mais lento e menos alerta.
Essas gorduras dietéticas especiais, chamadas de triglicerídeos de cadeia média (TCM), são as únicas que podem ser facilmente convertidas em energia bem como serem absorvidas por um cérebro envelhecido, fornecendo combustível que ajuda a maximizar o funcionamento do órgão.
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E pela primeira vez, os suplementos TCM estão presentes na nova ração da Purina, a Pro Plan Sênior 7+ Original. Segundo o Dr. Jill Cline, nutricionista da pesquisa da pet food sênior da Purina, o declínio cognitivo é geralmente um processo lento e gradual que os donos não percebem qualquer alteração, até o cão estar com 12 anos.
“Mas com o tempo seu cachorro muda o comportamento e pode ser difícil fazer alguma coisa em relação a isso. Prevenção é sempre melhor que a cura, portanto, é melhor começar a alimentar o animal com uma dieta anti-idade por volta dos sete anos”, completou Cline.
Já o veterinário cirurgião Stephen Barton disse que o primeiro passo para combater a velhice nos cães é aceitar que o animal está se tornando idoso. “Os donos, muitas vezes, vivem em negação. Eles sabem que seu cachorro está demonstrando sinais de envelhecimento, como o comportamento inusitado, dormindo mais, se tornando mais lento e menos alerta, no entanto, optam por ignorá-los”, finaliza Barton.