Crédito: Reprodução/Balkanpix.com
Ainda atordoado depois de ser anestesiado por três horas, Mickey, um gato da raça Sphynx – grupo de felinos que não possuem pelos e cuja pele é muito sensível ao calor – mostrou sua nova tatuagem, uma imagem de Tutancâmon, antigo faraó egípcio. Segundo o site Balkanpix.com, o controverso “aprimoramento corporal” foi tatuado em Mickey por ideia de sua dona, a russa Oksana Popova.
Em entrevista ao site, Oskana disse que “queria algo novo e diferente para os novos tempos que vive [na Rússia]”. A prática (tatuar gatos), no entanto, tem preocupado os ativistas em prol dos direitos dos animais, que ficaram horrorizados com essa nova mania, que surgiu em Moscou. Eles temem que a ideia se espalhe entre os ricos proprietários da raça.
Crédito: Reprodução/The Cat’s Meow
Segundo o blog The Cat´s Meow, a ativista Irina Novozhilova, de Moscou, disse que o pensamento ético sobre os animais na Rússia não é igual ao do Ocidente. “As pessoas na Rússia compram animais, principalmente, por razões egoístas e tudo o que lhes acontece depois é uma consequência disso”.
No Ocidente, ativistas dos direitos dos animais já demonstram preocupação com a nova “moda” e temem que ela seja aderida pelo mundo afora. Segundo o site Balkanpix.com, um porta-voz da ONG RSPCA (entidade de proteção de animal) declarou ser contra as tatuagens e espera que a moda não se espalhe. “Nós somos totalmente contra o uso de animais por razões puramente estéticas, apenas por capricho do proprietário”. Ele disse ainda que a entidade condena o uso de animais como acessórios de moda e que essa atitude “não mostra nenhum respeito pelos bichos”.
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