Não é apenas a população norte-americana que passa por uma epidemia de obesidade. O problema de saúde atinge também os 171 milhões de cães e gatos do país. Tanto, que metade deles já apresentam um quadro de sobrepeso. Este foi o resultado de um estudo realizado pela Associação para a Prevenção da Obesidade em Animais de Estimação em parceria com o Hospital Veterinário Banfield.
Segundo o jornal Wall Street Journal dos 50% considerados acima do peso, pelo menos 20% são obesos, o que facilita o surgimento de problemas como artrite, câncer, diabetes e falência dos rins. Em contrapartida, curiosamente, os animais que comem um pouco abaixo do necessário vivem mais.
Em entrevista ao Wall Street Journal o veterinário Steven Budsberg, da Universidade da Georgia, disse que a obesidade em animais é um problema de responsabilidade do dono e que deve ser combatida. “Eu nunca ouvi falar de um Pastor Alemão que abrisse a geladeira ou o saco de ração para comer mais”.
De acordo com Ernie Ward, fundador da Associação para a Prevenção da Obesidade em Animais de Estimação, o principal motivo para a obesidade em felinos é a diminuição de consultas veterinárias realizadas, o que impossibilitou o acompanhamento dos animais. O excesso de alimentação e a falta de exercícios também contribuem para o quadro também nos cães.
Para reduzir o problema os especialistas estão trabalhando para desenvolver desde esteiras para pets a exames de sangue que determinam a porcentagem de gordura corporal nos animais. Tudo isso para evitar problemas ainda mais sérios, como hérnia de disco e doenças no coração.