Os moradores que vivem nas redondezas do rio Noosa, no Estado de Queensland, Austrália, têm convivido com um problema nada agradável. Os peixes do rio estão sofrendo alterações genéticas, nascendo com duas cabeças. A população local acredita que os animais foram contaminados por substâncias químicas lançadas por uma fazenda de macadâmias, situada próxima ao rio.
Estima-se que a poluição tenha deformado milhões de larvas de peixes, muito embora o governo de Queensland tenha informado a mídia local que o nível de substâncias químicas detectado no rio “é muito baixo para afetar a formação dos peixes”. Ambientalistas informaram que ao menos meio milhão de larvas de peixe foram infectadas durante quatro desovas que ocorreram na área.
De acordo com o site da BBC Brasil, os peixes recolhidos para análise, e que apresentaram má formação, foram submetidos às substâncias químicas, e não sobreviveram mais que 48 horas. Suspeita-se que a presença da substância carbendazim, ligada a defeitos de nascimento, seja um dos produtos jogados no rio.
Apesar dos resultados da pesquisa sobre os riscos da ingestão de peixes contaminados serem inconclusivos, as autoridades não incentivam o consumo de peixes do rio Noosa.