A história de um guaxinim utilizado para uma pesquisa alemã acabou em tragédia, no noroeste do país. Tudo teve início em 2007, quando o animal percorreu quase 300 km, em linha reta, em busca de uma fêmea para acasalar, e seus passos estavam sendo monitorados por uma equipe de cientistas.
O animal bateu o recorde de caminhada de longa distância, comportamento comum entre guaxinins, acostumados a percorrer verdadeiras jornadas, orientados pela reprodução, até achar uma fêmea apropriada.
Tudo terminaria em um belo final feliz se não fosse uma caçadora, que matou o bicho com um tiro. Na época, ela não havia reconhecido a numeração feita no guaxinim para identificá-lo e guardou a pele como recordação da caçada. Recentemente, dois anos depois do acontecido, a alemã se deu conta que o número do bicho que havia matado era o mesmo do famoso Guaxinim recordista, utilizado na pesquisa científica.
Anualmente, cerca de mil guaxinins são monitorados e estudados por cientistas durante o período de migração. Os animais partem do Parque Nacional de Müritz, sempre em direção a noroeste da Alemanha.