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Direitos dos animais na China preocupam órgãos internacionais

A China possui um longo e tortuoso histórico de dificuldades para aceitar os direitos dos animais selvagens, muito caçados para a fabricação de remédios da medicina tradicional, e agora os bichos domésticos também estão sofrendo.

Gatos de pelo longo tem uma boa aceitação como pets no país, mas os felinos de pelo curto, especialmente os cinza e laranja malhados, são mantidos fora de casa, geralmente amarrados e criados por causa da pele, que é usada na fabricação de casacos.

O governo empreendeu um verdadeiro extermínio de animais abandonados pelas ruas da Pequim em 2008, antes dos Jogos Olímpicos. Muitos dos animais foram mantidos em gaiolas do tamanho de um forno de microondas por semanas, e diversos foram sacrificados.

“Na China, em geral, os gatos são considerados um risco à saúde humana. Essa idéia equivocada faz com que a população de animais na rua aumente”, disse Kate Blaszak, gerente de programas veterinários da WSPA na Ásia.

A raiva é um problema muito real no país. A incidência da doença em humanos cresceu, o que tem acarretado em ondas de extermínio de cães. A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) tem trabalhado junto com o governo chinês para tentar encontrar formas de combater a doença.

Entre as medidas, está prevista a criação de clínicas veterinárias para animais domésticos e cavalos, que trabalham em projetos junto a universidades locais. O órgão também pretende assessorar o governo para a criação de uma legislação mais dura contra maus-tratos a animais.

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