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Fóssil de Lêmure gigante é descoberto

SXC Quentin Houyoux - Um lêmure comum que habita a ilha: primeiro registro ósseo da variação gigante em 100 anos title=Um lêmure comum que habita a ilha: primeiro registro ósseo da variação gigante em 100 anos
Crédito: SXC Quentin Houyoux

A revista científica Comptes Rendus Palevol publicou na última semana uma descoberta de grandes proporções. Trata-se dos primeiros vestígios em 100 anos de uma espécie extinta de lêmures gigantes, habitantes da Ilha do Madagascar, na África.

O fóssil encontrado do Palaeopropithecus kelyus confirma a existência do animal, que por anos não sabia-se ao certo se realmente havia existido. O exemplar encontrado é o menor das três espécies conhecidas, grupo formado também pelo Palaeopropithecus ingens e pelo Palaeopropithecus maximus.

Os lêmures são um grupo de primatas que tem como habitat natural o Madagascar, onde pode ser encontrados mais de 71 espécies diferentes. De acordo com os especialistas, o fóssil foi achado no noroeste de Madagascar, em uma área situada entre as grandes baías e rios. A descoberta do Palaeopropithecus kelyus e sua localização podem ajudar a entender os padrões evolutivos de biodiversidade na ilha.

Pode-se denominar como Lêmure todos os animais da ordem dos Lemuriformes, ou seja, bichos muito semelhantes aos símios, mas com o focinho levemente protuberante, como o de uma raposa. Ele costuma habitar as árvores da Ilha do Madagascar, e é dono de grandes olhos, bem característicos. Seu peso pode variar conforme a espécie, mas pode chegar até os 10 kg.

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