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As doenças mais comuns no seu bichano

Eles são belos, carinhosos e donos de um pelo sedoso sem igual. Os gatos são, sem dúvida, ótimas escolhas como animais de estimação, mas exigem uma série de cuidados, principalmente quando o assunto é doença.

Apesar da crendice popular afirmar que os felinos têm sete vidas, os bichanos são sensíveis e podem apresentar problemas graves de saúde se alguns cuidados específicos não forem tomados. Vale lembrar ainda, que mesmo livre de doenças, o pet deve ser levado ao veterinário, pelo menos, uma vez ao ano.

Dentre os principais problemas apresentados pelos felinos, está a Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Trata-se de um vírus mortal que contamina o abdômen, o fígado, rins, cérebro e sistema nervoso, criando, abscessos e infecções no local. A transmissão ocorre pelo contato com as fezes de outro gato contaminado ou pelo leite materno.

A doença não tem cura, podendo no máximo, ser acompanhada por um veterinário, para que a vida do animal seja prolongada por mais dois anos. Ela é caracterizada pela perda do apetite, emagrecimento, anemia, diarréia e febre, mas só pode ser diagnosticada por um profissional.

Outro mal que também é incurável é o vírus da Imunodeficiência Felina (FIV). Ele age diretamente no sistema imunológico do gato, facilitando o aparecimento de infecções e outras doenças. É transmitida geralmente por um animal já infectado, mas não leva à morte. Seus principais sintomas são falta de apetite, emagrecimento, febre e até mesmo dificuldades respiratórias.

Apesar de não haver cura, o gato pode viver normalmente desde que lhe seja proporcionado uma alimentação adequada e suplementos vitamínicos. É importante também mantê-lo em casa, para que ele não contamine os outros.

Já no grupo dos problemas mais facilmente tratáveis, encontra-se a Síndrome Urológico Felino (SUF). Ela engloba o conjunto de problemas inflamatórios no sistema urinário, chamado cistite, infecções, bloqueio da passagem da urina pela uretra, formação de cálculos renais, entre outros.

Os sintomas mais comuns são dificuldade ou incapacidade para urinar. Vale ao dono observar caso o animal não esteja fazendo suas necessidades no local habitual, ou se há sangue na urina. Por ser um problema bastante comum, é facilmente tratado. Apenas em casos extremos haverá a necessidade de intervenções cirúrgicas.

Muito famosa, porém, menos cuidada, a obesidade também tem ganhado cada vez mais espaço no hall das doenças. Isso porque os gatos são criados geralmente dentro de casa, o que evita que eles pratiquem exercícios físicos.

É caracterizada pelo acúmulo de gordura, e pode levar ao surgimento de problemas mais graves como o diabetes. Não há cura para o problema, sendo indicado a utilização de ração com menor teor de gordura e açúcar, além de atividades físicas.

As temidas doenças respiratórias
Dentre as doenças virais, as que pertencem ao complexo dos problemas respiratórios são as mais recorrentes nos bichanos. A Renotraqueíte, por exemplo, é transmitida por um vírus e se manifesta como uma gripe comum, com lacrimejamento nos olhos, espirros, salivação espessa e excessiva, coriza e febre. Quando não tratada, a doença pode facilmente evoluir para uma pneumonia.

A Calicivírus também é bem comum. Trata-se de uma ulceração na mucosa interna da boca, que promove a perda de apetite. Pode durar em média sete dias e tem os mesmos sintomas da Renotraqueíte.

Uma outra doença respiratória recorrente é a Clamydia. Sexualmente transmissível em seres humanos, nos gatos, manifesta-se mais intensamente nos olhos, como uma conjuntivite. Pode durar de 5 a 15 dias e tem como característica o espirro seco e o nariz avermelhado podendo apresentar febre.

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