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A revista científica norte-americana PNAS publicou em fevereiro, um estudo sobre a longevidade dos ratos-toupeiras-pelados (Heterocephalus glaber) que podem viver até 30 anos.
De acordo com as pesquisas, o segredo da vida longa pode ser a resistência das proteínas no organismo do feioso roedor. Após comparar o animal com camundongos de laboratório (que vivem cerca de 3 anos), a equipe de Rochelle Buffenstein, da Universidade do Texas, concluiu que o processo de envelhecimento é mais lento no rato-toupeira-pelado, devido a sua resistência ao dano das proteínas.
A estrutura da proteína é importante para que ela exerça suas funções básicas. A alteração da sua forma, acaba contribuindo para o envelhecimento do organismo.
Ao contrário dos camundongos, as proteínas dos ratos-toupeiras-pelados são mais resistentes às alterações estruturais. Para os cientistas, este é um dos motivos da juventude dos bichinhos pelados.
Da família dos Bathyergidae, o pequeno roedor é encontrado na Etiópia e Somália, e também no Quênia. O pequeno mamífero é praticamente cego, já que vive em tocas e túneis sob a terra. Para as escavações, utilizam como ferramenta os dentões que ficam para fora da boca e, raramente as patinhas.