Crédito: César Vargas”
Eles são adoráveis, ornamentam com beleza sem igual o aquário, mas exigem cuidados específicos. Extremamente sensíveis, os peixes necessitam, além de atenção quanto à água, temperatura, ph, etc, cuidados com a alimentação. Justamente por não reclamarem que estão com fome, torna-se um verdadeiro mistério para os criadores descobrirem a quantidade ideal oferecida.
Apesar de não haver uma fórmula mágica que se aplique a 100% das espécies, a dica mais comum e eficaz, é alimentar o animal de duas a três vezes ao dia. A quantidade adequada deve ser aquela que o peixe consuma em menos de três minutos. Isso quer dizer que, após esse tempo, se ainda tiver comida no aquário, o dono deve diminuir a quantidade que está oferecendo.
Isso porque os animais não devem ser alimentados até que pareçam satisfeitos. Ao contrário do que muitos imaginam, na natureza, os peixes são adaptados a passar a maior parte do dia com fome, à procura de pequenos pedaços de comida. É justamente por isso que é considerado um erro superalimentá-los.
Vale lembrar que, apesar desta tática funcionar bem para aquários de principiantes e comunitários, as criações de espécie única, de reprodução e de hospital exigem uma abordagem mais cuidadosa e específica. Nesse caso, apenas um veterinário ou especialista pode indicar a quantidade ideal de comida.
Para regra geral, o criador deve ter em mente que é mais fácil enfraquecer ou até matar um peixe devido à alimentação em excesso (porque isso estraga a água do aquário) do que fazê-los morrer de fome. Há aquaristas, inclusive, que defendem o jejum um dia por semana, porque o processo pode limpar o organismo do animal.