Os cachorros são muito mais suscetíveis ao calor do que as pessoas. Isso porque, além da pelagem abundante, eles não possuem as glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo.
Além de ficarem mais sensíveis durante o calor, existem alguns problemas típicos da estação do ano que necessitam cuidados. Fique de olho:
1. Desidratação
Para evitar a desidratação, é recomendável redobrar a oferta de água para os animais em períodos mais quentes. O ideal é que sejam colocadas vasilhas de água fresca em diversos pontos da casa ou do ambiente em que o cachorro vive. Filhotes merecem atenção especial nesse aspecto, pois, desidratam com muita rapidez, comparados a um cachorro adulto.Se puder, deixe potes de água fora de casa, para que cachorros e gatos de rua possam se hidratar também.
2. Insolação
A insolação é um quadro comum após exercício intenso sob o sol ou em casos de cães deixados dentro do carro em dias quentes. Os principais sintomas são respiração ofegante, prostração e até mesmo diarreia com sangue e/ ou urina escurecida (cor de refrigerante de cola). O cão que está com insolação deve ser levado imediatamente ao médico veterinário para receber terapia intensiva. Não é indicado colocar gelo sobre o corpo do cão. A medida mais adequada é mantê-lo em ambiente refrigerado (ar-condicionado) até que a assistência médica seja providenciada.
3. Queimaduras
Passeios em horas quentes do dia podem ocasionar queimaduras nos coxins, as “almofadinhas” dos pés. Os coxins são os “sapatos naturais” dos cães e, apesar de resistentes a muitas adversidades, eles estão sujeitos a lesões por altas temperaturas, principalmente no asfalto quente. Cães com pelagem branca podem sofrer queimaduras de sol, principalmente nas pontas das orelhas e no focinho. O uso de protetor solar nessas regiões é indicado, já que, com a exposição prolongada, o risco de alguns tipos de câncer de pele aumentam nesses animais.
Procure evitar passeios entre 10h e 16h, período em que o sol é mais forte. Leve seu amigo a passeios por locais arborizados e mais frescos, lembrando sempre de fazer o “teste da mão” no asfalto antes de uma caminhada.
4. Pulgas e carrapatos
Pulgas e carrapatos são parasitas que se tornam mais ativos em períodos mais quentes do ano. As pulgas passam a maior parte do seu ciclo de vida no próprio cão, porém depositam seus ovos no ambiente onde o animal vive, tornando fundamental que o cachorro utilize antipulgas com frequência para que não desenvolva dermatite alérgica. Caso o animal tenha sido exposto a pulgas, o ambiente deve ser dedetizado. No caso de carrapatos, vale a pena ficar atento, pois eles são responsáveis pela “doença do carrapato”, enfermidades que causam meningite, convulsões, anemia e hemorragias.
Fonte: http://www.linkanimal.com.br/