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Apadrinhamento, um ato de amor

19_apadrinhamento_um_atoA SRD (sem raça definida) Carola conquistou o carinho de 4 padrinhos diferentes
Crédito: Divulgação / Cão sem dono

Enquanto na Europa o ato de apadrinhar um cão ou gato já está consolidado, no Brasil, apesar de ser um gesto simples, a caminhada ainda é lenta. Cientes de que nem sempre é possível adotar um cão ou gato, algumas Ongs de São Paulo já oferecem para os amantes de animais, a oportunidade de “alugar” um pet contribuindo com ração, medicamentos e passeios.

Esse é o caso de entidades como o Cão Sem Dono, localizada em Itapecerica da Serra, São Paulo. Criada em 2005, a organização não governamental vem se empenhando em resgatar animais de rua, medicá-los e mantê-los em um lar provisório até que sejam adotados. Como nem sempre é possível a adoção, e os mais de 90 cães alojados precisam de cuidados, a organização não governamental começou a divulgar a campanha “Sou um padrinho legal”, que incentiva os amantes por bichos a contribuírem com o valor mínimo de 20 reais mensais ou doações de ração.

Ao acessar o site da instituição o padrinho em potencial deve acessar a aba “Adote um amigo” e escolher o cãozinho que deseja apadrinhar. Um questionário deve ser preenchido no próprio site, onde os dados pessoais do padrinho devem ser deixados, além da escolha do valor a ser doado.

A ideia tem dado certo e muitos padrinhos e madrinhas têm contribuído, motivando outras instituições a seguir o mesmo exemplo. Este é o caso do Cãotinho do Cacá, situado na zona leste de São Paulo, e que também abriga animais abandonados, além de oferecer também serviços privados como tosa e hotelaria a preços reduzidos. De acordo com a fundadora da empresa, Fernanda, ela decidiu fundar o espaço para proporcionar aos cães um lugar “aconchegante, limpo, seguro e divertido, e em contrapartida ajudar os protetores de animais promovendo preços reduzidos por alguns serviços”.

No caso do apadrinhamento, no entanto, a ideia surgiu da necessidade justamente de ajudar os cães que precisam de cuidados, mas não podem ser levados para a casa do padrinho por algum motivo. A fundadora explica que para ser um padrinho ou madrinha do projeto, “é preciso fazer doações de 30 reais mensais para o afilhado ou contribuir com ração, medicamentos e muito amor.” A única exigência é ser maior de 18 anos e preencher o cadastro da instituição.

Também em São Paulo, na cidade de Juquitiba, uma outra organização sem fins lucrativos oferece a campanha de apadrinhamento. Trata-se da Associação Protetora de Animais Abandonados Acãochego que atende desde 2003, cerca de 250 animais por mês, oferecendo serviços médicos, alimentação e abrigo. Além de cuidar de cães, a Ong também gerencia projetos que visam a valorização e a educação de jovens sobre a importância de respeitar os animais.

Além das doações, a Acãochego se sustenta por meio da venda de camisetas do projeto e imãs de geladeira, que podem ser encontrados no próprio site da instituição. Para apadrinhar um cãozinho, à exemplo das demais entidades, basta escolher o animal a ser beneficiado e preencher a ficha cadastral confirmando o valor que deseja doar. Lembrando que o valor mínimo é de 20 reais, mas doações de remédios, vermífugos, ração, produtos de limpeza ou de escritório também são aceitos.

Cãotinho do Cacá
Contato: fernanda@caotinhodokk.com.br
Tel: (11) 2253-0685 / 8668-8569 com Fernanda
Site: www.caotinhodokk.com.br/apadrinhar

Cão sem dono
Endereço: Estrada Borba Gato, 56 – Bairro Potuvera – Itapecerica da Serra
Tel: 8801-8652 com Rafael
Site: www.caosemdono.com.br

Associação Protetora de Animais Abandonados Acãochego
Contato: acaochego@acaochego.org
Site: acaochego.org/adocao

Você seria padrinho de um pet? Dê sua opinião.

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