Já pensou em ter um bichano de lata capaz de obedecer todos os seus comandos, lembrá-lo de desligar a calefação e de tomar seu remédio, e ainda ter a vantagem de não fazer bagunça nem sujeira na casa? Por mais absurda que possa parecer a ideia, em breve, na Inglaterra, especialistas pretendem criar gatos mecânicos.
O objetivo é fazer das engenhocas a companhia ideal para os idosos. Isso se a população aceitar fazer esse tipo de experiência com robôs. O que ainda impede os avanços de pesquisas como essa é justamente o debate ético e jurídico sobre a temática. Isso porque automatizar pets seria só o começo. O que os cientistas estão pensando mesmo é motorizar babás, terapeutas e até mesmo companhias sociais e sexuais.
Enquanto a pesquisa permanece apenas nos gatos robôs, a justifica apresentada para o projeto é a previsão de aumento da população britânica idosa até 2020, e a necessidade de encontrar uma forma de ajudá-los com coisas simples, como lembrar de tomar o remédio ou desligar a calefação.
Caso os impedimentos jurídicos sejam ultrapassados, em até três anos os primeiros modelos chegarão às prateleiras. Quando esses robôs estiverem totalmente desenvolvidos, a ideia é torná-los o mais humano possível, oferecendo serviços como o de um enfermeiro de carne e osso.