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Gambá prenhe se agarra às pessoas que salvaram seus bebês

Judy Oregon estava dirigindo quando se deparou com um gambá que ela imaginava estar morto. Andou até o animal e viu uma trilha de sangue que ia desde a calçada até ele, além de uma vara ensanguentada no chão. Ao parar, viu que o pequeno ergueu a cabeça e olhou em sua direção, como se soubesse que ela estava lá para ajudar. O gambá continuou se esforçando para manter a cabeça erguida e tentou andar, mas não conseguiu.

“Eu sabia que não podia virar as costas”, disse Judy, que é a fundadora do grupo de resgate animal The Abandoned Ones – Saving Animals in Danger, em Forth Worth, no Texas.

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Judy encontrou uma camiseta em seu carro e conseguiu enrolar a gambá para aquecê-la.

Ela gentilmente empurrou o animal para a beira da estrada para impedir que ele fosse atropelado, pegou uma camiseta no carro e enrolou no bichinho para aquecê-lo. Judy ligou para a DFW Wildlife Coalition e recebeu uma lista de telefones de locais que trabalham com a reabilitação de vida selvagem e conseguiu falar com Thabata, que trabalha há quatro anos reabilitando animais que vão de gambás e esquilos até visons e guaxinins. A ajuda chegou 10 minutos depois.

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Os ferimentos de Angel eram extensos.

Primeiro, Tabatha verificou que o gambá era uma fêmea e que ela tinha bebês de marsupiais em sua bolsa. Os filhotes nascem cegos, carecas e completamente indefesos, pesando cerca de 3 a 4 gramas e se desenvolvem na bolsa de sua mãe por 60 dias. Ela cobriu a gambá com um cobertor e a colocou em segurança em uma caixa de transporte e a levou para casa. A mamãe-gambá recebeu o nome de Angel. Thabata constatou que ela não tinha sido atropelada, mas atingida por tiros de chumbinho.

Chegando à sua casa, Tabatha pegou Angel para avaliá-la por completo e não encontrou nenhum osso quebrado ou sangramento profundo. Cerca de quatro dentes que foram danificados e uma ferida no céu de sua boca onde o chumbinho atingiu. Como não tinha nenhum ferimento de saída, provavelmente Angel engoliu o chumbinho.

Com a ajuda de um veterinário, Tabatha administrou medicamentos para dor e líquidos, limpou os ferimentos de Angel e a colocou em uma gaiola, alimentando-a com vegetais, frutas e frango. Ela também verificou os bebês de Angel, que estavam bem. Entretanto, ela não podia removê-los, pois isso seria perigoso para eles.

Apesar de Tabatha saber que Angel foi ferida por humanos, ela não tentou mordê-la nenhuma vez, ela disse. Pelo contrário, a gambá parece ter ficado muito agradecida pela ajuda que recebeu. Ela demonstra seu carinho agarradinha a quem ajudou a salvá-la. Veja:

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Angel ama ser abraçada e se aconchegar com Ronnie, o marido de Tabatha, que também é um reabilitador de vida selvagem.


Fontes
: Olhar Animal

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