O livro revela os benefícios gerados pela companhia de um bichanoCrédito: Divulgação
Eles já foram perseguidos durante a inquisição, sendo considerados criaturas das trevas e portanto, condenados à morte. Muitos anos se passaram desde então, e atualmente, parece que o cenário está mudando. Os gatos pararam de ser encarados como vilões, para se tornar os mocinhos de muitas histórias. E para espantar de vez qualquer resquício de preconceito, a jornalista francesa Véronique Aïache acaba de lançar a obra La Ronron Thérapie. O livro sustenta a ideia de que o convívio com um gatinho de estimação promove o bem-estar ao dono.
E para sustentar seu ponto de vista, a jornalista utiliza o resultado de algumas pesquisas científicas, como a do médico veterinário Jean-Yves Gauchet, por exemplo. O especialista testou o poder do ronronar do seu próprio gato em 250 voluntários e constatou que os participantes sentiram-se mais a vontade, com sensação de bem-estar e puderam dormir mais facilmente.
O especialista e seu gato tornaram-se tão famosos que até mesmo a gigante de tecnologia Apple lançou um aplicativo para o iPhone que reproduz o ronronar do bichano. O objetivo é diminuir o desconforto gerado pela diferença de fuso horário em passageiros que viajam de um país para outro. Isso porque uma pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou que os felinos reduzem em até 30% as chances de problemas cardíacos, além de diminuírem o estresse.
Os bichanos também têm ganhado espaço como terapeutas, cargo mais popularmente ocupado por cães. Problemas de ansiedade, estresse e depressão já podem ser combatidos com a presença reconfortante dos bichanos no colo do paciente. Sem dúvida, essa forma de tratamento tem sido melhor aceita que as formas de terapia com eletrochoque, utilizadas até os anos 50, período em que o tratamento com animais começou a ser utilizado no Brasil.
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