Crédito: Reprodução/ Paw Nation
Os pets, cada vez mais, são tratados como filhos para um casal, e quando o relacionamento acaba, o que fazer? A solução encontrada por um casal de Maryland, Estados Unidos, foi a de repartir a guarda do animal.
Segundo o site Pawnation, quando chegou a hora de dividir os bens em seu processo de divórcio, Craig e Gayle Myers consideram que a maior disputa foi o de seu Lhasa-Apso, Lucky. Embora o ex-casal já não partilhe das mesmas opiniões, eles concordaram em uma coisa: perder a custódia de Lucky não seria bom para nenhum dos dois.
No estado de Maryland, “os cães são considerados como propriedade, completamente o oposto de crianças”, explica o advogado de Gayle, James Maxwell. “Normalmente, em contestação de bens, a propriedade é vendida e o dinheiro é divido entre o casal”. Obviamente, essa opção não estava nos planos do ex-casal.
Foi quando o juiz de Maryland, Graydon S. McKee III, se aventurou em território legal inexplorado. Graças à sua determinação, McKee foi capaz de encontrar uma solução em que nenhum proprietário fosse privado da companhia de seu bichinho tão amado: o casal compartilharia a custódia de Lucky, alternando funções a cada seis meses.
Veredito do caso
Segundo o site, após ouvir o depoimento de ambos os lados, McKee deu sua sentença: “ficou muito claro que ambos amam este cão da mesma forma”. Assim, ele decidiu oferecer a guarda conjunta.
Felizmente, para Lucky, o casal concordou em dividir a guarda. “Eu posso dizer-lhe que minha cliente prefere ter o cão sozinha”, disse Maxwell. “Mas dividir é melhor de que perder o cão”. O prazo de seis meses da custódia de Gayle começou em 1º de julho.
Enquanto as organizações de direitos dos animais estão chamando a decisão de um precedente histórico, o, advogado de Gayle tem suas dúvidas. “O juiz fez o que achava certo, e eu concordo. A questão sempre foi saber se um animal de estimação é, em certo sentido, um membro da família, em oposição a uma posse.
Apesar da aparente satisfação de ambos, o advogado se preocupa com as futuras brigas na justiça por animais de estimação. “Embora a maior parte do processo de divórcio foi facilitada, nos últimos 50 anos, a questão dos animais de estimação ainda tem que ser tratada”, afirmou.