Crédito: Reprodução/ Telegraph
A popularização dos animais de estimação nos últimos anos no Irã fez com que as autoridades islâmicas no local tomassem algumas medidas restritivas. A visão muçulmana a respeito dos cachorros nunca foi amistosa. Os animais são considerados impuros e não deveriam viver dentro de casa como tem acontecido ultimamente.
Segundo informações do jornal Telegraph, para evitar a disseminação de outras culturas em seu território, o Irã emitiu uma lei que proíbe a veiculação de propagandas de cães, bem como serviços relacionados, como venda de ração e até mesmo veterinários.
A decisão foi tomada pelo Ministério da Cultura Islâmica, depois que o aiatolá Nasser Makarem Shirazi relembrou, em junho deste ano, que de acordo com a tradição do Islã, os cachorros são impuros. Na ocasião ele disse ainda que muitos têm tratado seus cães melhor que suas esposas e crianças.
Curiosamente, o tratamento concedido aos cães e gatos é bem diferente na cultura islâmica. No caso dos felinos, por exemplo, o próprio profeta Maomé criava um bichano, o que incentivou seus seguidores a também ter um exemplar.
Nesse sentido, os muçulmanos são livres para criar gatos, sendo, inclusive, encorajados a alimentá-los corretamente. Já no caso dos cachorros, se eles ainda forem pretos, já seria o suficiente para serem sacrificados. Apenas os cães de guarda são tolerados em casa, mas jamais devem viver dentro das residências, com seus familiares.
No Alcorão há ainda direcionamentos quanto a outros pets, como aves e répteis. No caso dos pássaros, eles são permitidos contanto que suas asas sejam aparadas e que vivam dentro de gaiolas. Já os lagartos devem ser mortos.
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