Batizado com o nome da capital do país de origem, Pequim, o cão é independente e considerado altivo por muitos. Afetuoso, gosta da companhia do dono, mas não é muito de receber ordens. Não precisa e nem aprecia longas caminhadas. Prefere passeios curtos e feitos no seu ritmo.
Bem “na dele”, é indiferente às pessoas que não fazem parte do seu cotidiano. Muitos consideram o Pequinês o cão que mais se assemelha ao comportamento felino. Ele costuma reagir com tranquilidade quando está em meio a outros cães, e também com crianças.
Ficha Técnica
Origem: China
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla: subpelo espesso e macio, e pelagem longa, reta, e rústica
Cores: todas as cores são permitidas, exceto fígado e albino
Temperamento: inteligente, leal, corajoso e alerta
Histórico
Ele é considerado um dos cães mais antigos do mundo. Alguns estudiosos acreditam que ele exista há pelo menos 2 mil anos. Apenas o imperador, as damas da corte e os eunucos – responsáveis pelo cruzamento e por sua criação – tinham acesso ao cãozinho.
No século II, com a chegada do budismo, ele passa a ser considerado pelos budistas como o cão sagrado. É nesse período que a raça fica isolada na Cidade Proibida, restrita aos membros da corte. O Pequinês chega a Europa em 1860, quando ingleses invadem a Cidade Proibida.
Cuidados e Dicas
Os olhos merecem atenção, pois são muito proeminentes. O lcorpo longo, sustentado por pernas curtas, podem comprometer a coluna do animal. Aconselha-se evitar que o Pequinês suba escadas, ou que pule de grandes alturas.
Curiosidades
Além da história milenar, os chineses também contam uma lenda sobre a origem do Pequinês. Segundo a história, o cão seria o resultado do amor entre um leão e uma macaca. Apaixonado, o leão foi pedir conselho ao deus Hai Ho, que compadecido com o sofrimento do leão, resolveu intervir. Questionou o felino se ele aceitaria sacrificar o seu tamanho, em nome do amor à macaca. O leão aceitou imediatamente, e do amor entre os dois surgiu o Pequinês.