Trata-se de um simpático animal de médio porte com aparência de vira-lata, uma vez que foi criado ao acaso em cruzamentos de Collies e os rústicos cachorros do interior do sul do Brasil.
Cão de pastoreio, aprende rapidamente os comandos, e não é agressivo com o rebanho. Além disso, o cachorro brasileiro é dócil e amigável com as pessoas com quem convive. A raça não é reconhecida pela Federação Cinológica Internacional (FCI), apenas pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC)
Ficha Técnica
Origem: Brasil
Utilização: pastoreio
Porte: médio
Pelagem: pelos médios e mais ralos nos cotovelos e jarretes
Cores: diversas cores diferentes
Temperamento: obediente, dócil e amigável
Histórico
O Ovelheiro Gaúcho acabou sendo desenvolvido no Rio Grande do Sul sem qualquer planejamento, pela necessidade do peão de ter um cachorro que o ajudasse no pastoreio nas fazendas da região. O cão precisou se adaptar ao difícil estilo de vida desses trabalhadores, vivendo em condições precárias de abrigo e alimentação.
Criadores de ovelhas emigraram da Europa para a região sul do Brasil, no final do século 19 e trouxeram consigo cães da raça Collie para ajudá-los no pastoreio. Esses animais cruzaram com os cães nativos, dando origem a cachorros mestiços, rústicos e mais resistentes.
Cuidados e Dicas
Devido à sua origem rural, o Ovelheiro Gaúcho não apresenta muitas complicações de saúde. O seu pelo, de comprimento médio, requer alguns cuidados, como a escovação periódica. Não existe, até o momento, registro de problemas específicos da raça.
Curiosidades
Quando se contratava um peão nos pampas gaúchos, era fundamental que ele soubesse lidar com cães. Os fazendeiros diziam que um bom Ovelheiro Gaúcho valia por três homens, ou que “um peão sem cão vale só meio peão”. Em certas propriedades, o peão era contratado em função do seu cão ovelheiro.