Este pequeno e adorável cãozinho italiano parece um velcro, de tão “grudento”. Ele costuma seguir o dono ou algum outro membro da família por toda a parte. Dengoso, ele pede sem a menor cerimônia por carinho e atenção das pessoas. Apesar desse jeito doce, o Vulpino não se intimida e late à plenos pulmões quando percebe algo diferente ou suspeito.
Recomenda-se adestramento básico e sociabilização do Vulpino desde filhote. Por ser pequeno, pode viver em apartamentos, mas desde que o dono leve para passeios diários, e longas caminhadas.
Ficha Técnica
Origem: Itália
Utilização: guarda e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelos densos, muito longos, retos e eriçados. Eles devem ter textura áspera, e nunca devem ser caídos, mesmo quando o pelo não for muito denso. A impressão é de que ele está envolvido em um casaco, principalmente no pescoço. O crânio é revestido por pelos semilongos que escondem a base das orelhas. O pelo do focinho é curto, e nas orelhas é fino e liso. A cauda tem pelagem longa
Cores: branco ou vermelho unicolor
Temperamento: vivaz, esperto, brincalhão e alegre
Histórico
Para alguns estudiosos da raça, apesar da semelhança, ele não descende, mas tem apenas um parentesco com o Spitz Alemão. Sua origem remete mais ao Spitz Europeu, raça que foi extinta. Não se sabe ao certo sua origem.
Sabe-se apenas que o Vulpino era frequentemente visto em palácios, no colo de nobres senhoras que idolatravam a raça. Mas o cãozinho também estava presente em casas mais simples, e em bairros populares. Já no século 18, ele era companheiro fiel de muitos carroceiros, latindo na presença de pessoas estranhas.
Cuidados e Dicas
O Vulpino Italiano pode apresentar problemas cardíacos e catarata. Seu pelo, apesar de abundante, é de fácil manutenção e não exige muito esforço, apenas poucas escovadas para eliminar os pelos mortos.
Curiosidades
Um Vulpino Italiano teve o privilégio de acompanhar de perto o trabalho de um grande escultor e pintor da Itália. Michelangelo tinha um exemplar da raça em casa.