Ele é um cão forte e pesado, e definitivamente não deve ficar confinado em um apartamento. Por ser musculoso e bem desenvolvido, precisa de muitas atividades físicas, além de longos passeios e caminhadas. Apesar de ser muito dócil e fiel ao dono e sua família, o Dogue Canário é desconfiado e arredio na presença de estranhos. Esse comportamento é reforçado por seu perfil extremamente territorialista.
Grande e muito forte, apesar de ser obediente, o Dogue Canário não é recomendado para donos inexperientes. Seguro e dominante, este cachorro não aprecia nem um pouco, dividir espaço com outro animal.
Ficha Técnica
Origem: Espanha
Utilização: cão de guarda e proteção do gado
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, rústico, bem assentado, sem subpelo (às vezes, o subpelo pode ser encontrado no pescoço e culotes) e com uma certa aspereza ao toque. Muito curto e fino nas orelhas, ligeiramente mais longos na cernelha e linha posterior das coxas
Cores: todas as nuanças do malhado, dos tons escuros bem quentes aos cinzas claros ou louros. Fulvo ao areia em todas as nuanças. Marcação branca pode aparecer no peito, na base do pescoço ou garganta, nos dígitos das patas anteriores ou posteriores. É desejável que sejam o mais reduzidas possível. Máscara sempre preta e não deve ultrapassar a altura dos olhos
Temperamento: equilibrado, confiante, dócil e protetor
Histórico
Estudiosos da raça acreditam que o Dogue Canário é resultado do cruzamento entre o “majorero”, um cão pré-hispânico oriundo das Ilhas Canárias, e alguns cachorros do tipo molosso (cão grande de guarda) que chegaram as Ilhas Canárias no século 17.
A raça ficou mais conhecida quando começou a participar de rinhas, mas sua origem está ligada à guarda de propriedades e do gado. A proibição das lutas em 1940, refletiu no declínio do comércio deste cachorro, que quase entrou na lista de extinção.
Apenas em 2001, o Dogue Canário foi reconhecido pela Fédération Cynologique Internationale. Os primeiros exemplares espanhóis chegaram ao Brasil em 2002.
Cuidados e Dicas
O Dogue Canário pode apresentar displasia coxofemural, sarna demodécica (mais conhecida como sarna negra) e também entrópio, quando a margem da pálpebra vira para o lado de dentro, fazendo com que os cílios e pelos entrem em contato com a córnea e a conjuntiva
Curiosidades
No Brasil, os primeiros exemplares da raça chegaram da Espanha em 2002.