Tipo de tratamento foi criticado por ativistasCrédito: Divulgação
Eles usam fraldas, carregam bichinhos de pelúcia, e contam com enfermeiras 24h por dia para cuidá-los. Bebês? Sim, mas de orangotango. A mordomia dos pequenos símios é oferecida pela fundação Ilha Orangotango, em Bukit Merah, uma ilha localizada ao norte da Malásia. O local “hospeda” 25 filhotes que são alimentados a cada duas horas, tomam vitaminas, contam com equipe pré-natal, equipamentos de alta tecnologia e ainda fazem exame de sangue.
Tamanho mimo está preocupando especialistas em orangotangos. Para eles, os animais tratados dessa maneira nunca estarão aptos para retornar ao habitat natural. Além disso, os orangotangos de Bukit Merah não possuem resistência, já que são criados em meio à fraldas, mamadeiras, bercinhos, entre outras regalias. Os estudiosos afirmam que manter orangotangos em cativeiro não é um programa de conservação, já que seria impossível reintroduzi-los de volta a natureza.
Os bichinhos passam por etapas, ou melhor, séries, como uma escolinha. Tem o berçário e em seguida o escola da floresta, etapa em que são preparados para viver em seu habitat natural.
A fundação recolhe filhotes confiscados em Sarawak, em Bornéo. Eles são então estudados e alguns dados são coletados. Quando estão preparados são levados de volta a Sarawak. Os bebês orangotango são acolhidos em casos de estarem desnutridos, correrem risco de vida ou serem rejeitados pelas mães.
Enquanto especialistas se enfurecem com o tratamento dado aos macaquinhos, estes aproveitam as regalias e são fartamente fotografados por turistas que não resistem aos bebês orangotango de fralda e bichinho de pelúcia na mão.