O Coleiro, também conhecido como Coleirinha ou Papa-Capim, é um pássaro tipicamente brasileiro, que a exemplo do Azulão, possui um canto muito apreciado pelos criadores. Para adquirir um exemplar do animal, é necessário entrar em contato com o IBAMA para saber onde encontrar espécies que são vendidas legalmente.
Considerado um bicho pacífico, o Coleiro vive facilmente com outras espécies, como o Canário da Terra, por exemplo. Já durante a época do acasalamento, mostra-se territorialista e briguento.
O processo de cruzamento da ave se dá de forma separada. Primeiramente deixa-se os animais em gaiolas individuais sem que um veja o outro. O macho canta até que a fêmea se sinta atraída para só então serem colocados na mesma gaiola.
Ficha Técnica
Nome Popular: Coleiro, Coleirinho, Coleirinha, Papa Capim, Coleira Virado, Coleiro da Bahia e Coleira Estrela.
Nome Científico: Sporophila caerulescens
Distribuição: Brasil, exceto região Amazônica e Nordeste
Família: Emberizidae
Tamanho: 10 a 12 cm
Cores: a pelagem do macho é cinza-escura na parte dorsal enquanto seu ventre é branco com uma mancha preta no pescoço em forma de coleira. Sua fronte também é preta, enquanto as fêmeas são de tom amarronzado.
Tempo de Vida: 9 a 11 anos
Histórico
Este pássaro cantor é originário do Brasil, mais especificamente das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. Da família Emberizidae, a ave obteve seu nome científico (Sporophila caerulescens) em 1783, pelo naturalista Pieter Boddaert.
Cuidados e Dicas
Para evitar que o pássaro se resfrie e fique rouco, é preciso protegê-lo de fortes correntes de ar. Nunca se deve tirá-lo de um local muito quente para um local muito frio sem antes acostumá-lo com o novo ambiente.
Se não alimentado corretamente o Coleirinho pode apresentar prisão de ventre. Para que isso não ocorra, basta oferecer verduras como couve e almeirão, além de uma gaiola com bastante espaço para a ave se exercitar.
Curiosidades
A Coleirinha é um pássaro facilmente adaptável, que canta muito, quase o dia todo. Há quem aprecie seu canto, contudo, há quem o considere insignificante e comum.
Apesar de muito popular na natureza, existem poucos criadouros. As fêmeas também botam poucos ovos, de 2 a 3, o que dificulta a proliferação da espécie.