Ele é considerado um cão de caça, apesar do tipo físico relativamente frágil que apresenta. Por ser mignon – com pernas um pouco curtas, peito estreito, mas maxilar forte – o Border Terrier foi criado para auxiliar na caça de raposas: ele consegue entrar em suas tocas e espantar seus habitantes, além de outros pequenos animais que vivem entocados, como texugos. As patas dianteiras também são utilizadas para escavar os profundos esconderijos das raposas.
Mesmo sendo um caçador inato, o Border Terrier consegue adaptar-se facilmente ao ambiente familiar, tornando-se um excelente cão de companhia. Por ser muito ativo, precisa de espaço, mas pode adaptar-se bem em um apartamento, desde que pratique algum tipo de atividade. Apesar de apreciar acompanhar seu dono em caminhadas, entre outras atividades ao ar livre, o Border também gosta de ficar apenas deitado ao sol, em um parque ou praça.
Ficha Técnica
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: companhia
Porte: grande e médio porte
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: grisalho e castanho ou azul e castanho, ruivo e trigueiro
Temperamento: alegre, corajoso, afetuoso e inteligente
Histórico
A palavra border, fronteira em inglês, já dá uma pista de seu local de origem: a divisa entre dois países. Neste caso, a Inglaterra e a Escócia, que conhecem o ‘Terrier de Fronteira’ desde o século 18.
O Kennel Club da Grã-Bretanha reconheceu oficialmente a raça em 1920, e o americano, em 1930.
Cuidados e Dicas
Alguns exemplares apresentaram doenças como displasia coxo-femural, epilepsia, atrofia progressiva da retina, catarata, problemas cardíacos, entre outros. Seu instinto ‘çaçador’ pode lhe trazer alguns problemas, já que costuma atacar, destruir e comer brinquedos e pequenos objetos.
Curiosidades
Inteligente, hoje o Border é presença constante em provas de agility e earthdog, competições em que mostra suas habilidades como entrar em túneis de madeira, escavar, enterrar, entre outras atividades.