Este cão de porte grande é extremamente musculoso e bem desenvolvido. Como o próprio nome sugere, ele é originário da região de Castro Laboreiro, extremo norte de Portugal. Como se trata de um local montanhoso e agreste, o animal acostumou-se em ambientes difíceis para viver, e se adapta com facilidade.
O cão também é um excelente guarda, tanto de ovelhas, quanto gado, sempre buscando identificar as possíveis vítimas de ataque para melhor protegê-las. De aspecto rústico, o animal é amistoso e companheiro com o dono, mas apresenta hostilidade com desconhecidos, portanto, precisa ser treinado desde pequeno.
Ficha Técnica
Origem: Portugal
Utilização: pastoreio e boiadeiro
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, grosso, resistente e ligeiramente áspero
Cores: pelo castanho, com variações de tons mais claros até nuances mais escuras
Temperamento: companheiro, leal e dócil
Histórico
De origem muito antiga, é difícil estabelecer facilmente a data de seu surgimento, contudo, pode-se dizer que o cão tenha como ancestrais o Rafeiro Alentejano e o Serra da Estrela. Por ter sido cruzado com outras raças, por pouco não foi extinto, mas graças aos esforços de amantes de cães como o Padre Aníbal Rodrigues, que consciente do valor cultural da raça para a região, soube preservá-la e também incentivou outros a fazerem o mesmo.
Cuidados e Dicas
Apesar de ser um cão rústico e bem resistente, ele necessita de espaço amplo para praticar atividades físicas e não é indicado para apartamentos. Escovadelas semanais também lhe garantem uma pelagem mais sedosa e macia.
Curiosidades
Seu latido é bem característico, com variações de tons graves e agudos, que se assemelha a uivos de lobos. Seus olhos amarelados também lembram cães mais selvagens.
Apesar de ser utilizado para caça, o animal tem sido usado pela polícia portuguesa devido à sua valentia.