Por ter vivido praticamente abandonado no deserto, por mais de 2 mil anos, o Cão do Canaã tornou-se um animal rústico e resistente. Mas nem por isso perdeu sua doçura. Fiel ao dono, gosta de viver entre a família e é paciente com crianças. Alerta e atento, é um ótimo cão de guarda, mostrando-se sempre desconfiado com desconhecidos.
Nem pense em ter um exemplar deste em um apartamento. Ele precisa de espaço para brincar, correr e se exercitar. De temperamento forte, não lhe agrada muito a ideia de dividir quintal com outros cães, por isso, o ideal é sociabilizá-lo desde pequeno.
Ficha Técnica
Origem: Israel
Utilização: companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo denso, curto, e liso. Já o subpelo é cerrado e profuso.
Cores: tons areia ao ruivo-marrom, branco ou preto. Máscara na face e marcas brancas pelo corpo são aceitas, mas não são exigidas
Temperamento: alerta, leal e desconfiado
Histórico
Esta, assim como muitas outras, é considerada uma das raças mais antigas do mundo. Há quem diga que o animal acompanhe o homem há 5 mil anos, e que sua história faça parte da passada pelo povo de Israel. Ele é resultado de cruzamentos entre cães semi-selvagens do Oriente Médio.
Este cão retornou ao estado selvagem há mais de 2 mil anos, quando foi abandonado no deserto de Negev, em consequência da invasão romana. O ‘resgate’ da raça aconteceu apenas durante a Segunda Guerra Mundial, quando a doutora Rudolphina Menzel decidiu domesticá-los.
Reinseridos na sociedade, estes cães tiveram destaque no Institute for Orientation and Mobility of the Blind (Instituto de Orientação e Mobilidade do Deficiente Visual). Em 1997, ele foi registrado pelo American Kennel Club, após rápida aceitação e adaptação nos Estados Unidos.
Cuidados e Dicas
Seu pelo não é longo, mas merece algumas escovadas frequentes para eliminar os pelos mortos.
Curiosidades
Além de servir como cão guia, o Cão de Canaã também atuou como mensageiro, na hora de detectar minas terrestres e auxiliou em salvamentos da Cruz Vermelha.