Tido como um cão selvagem, o Chimarrão Uruguaio tornou-se um bom aliado nos trabalhos com o gado em fazendas e também na segurança de suas propriedades. Forte e cheio de coragem, levou a denominação de “cimarrón”, que significa contraposição ao doméstico.
O cão possui um porte médio, do tipo molosso, forte, compacto, com boa ossatura, bem musculado e ágil. Sua coloração é considerada tigrada, em todas as cores, exceto em preto e branco. Alguns exemplares apresentam manchas brancas na mandíbula, antepeito, abdômen, face inferior do pescoço e regiões inferiores dos membros.
Esse animal possui dismorfismo sexual, ou seja, é possível a identificação entre os sexos. Nesse caso, os machos são que maiores que as fêmeas, característica obrigatória para definir a raça.
Ficha Técnica
Origem: Uruguai
Utilização: caça, segurança e companhia
Porte: médio
Pelagem: curta
Cores: tigrado (todas as cores, exceto preto e branco)
Temperamento: equilibrado, inteligente e corajoso
Histórico
A forma como todos conhecem o Chimarrão Uruguaio atualmente, sem dúvida, não é a mesma que a sua original, já que o cachorro passou por diversas mudanças e influências. Sem origem definida, o animal é descendente dos cães trazidos pelos conquistadores ibéricos espanhóis e portugueses.
Como foram abandonados por seus donos, somente os exemplares de musculatura forte e os mais aptos puderam sobreviver. Com isso, foram domesticados e usados como caçadores.
Cuidados e Dicas
Como tem a característica selvagem, o Chimarrão Uruguaio não seria uma boa raça para ser criado em apartamentos ou em casas de tamanho reduzido. Necessita de espaço para se exercitar e também para praticar suas habilidades de caçador.
Para manter o pelo em boas condições, é necessário ser escovado de uma a duas vezes por semana. Como tem pelagem curta, sua limpeza é simplificada, mas necessária.
Curiosidades
O Chimarrão Uruguaio já foi considerado uma praga nas terras de seu país de origem. Como eram cães muito selvagens, a população viu-se obrigada a erradicar o animal.
Muitos não consideram que exista esse tipo de raça fora do Uruguai, porém, entidades estão engajadas em mudar esse pensamento, e tentam exportar exemplares para outros continentes.