Por ser de grande porte, o Komondor não é indicado para pessoas que moram em apartamento. Ele precisa de espaço amplo para se exercitar e correr. Apesar de calmo e tranquilo, é aconselhável que receba adestramento básico desde filhotinho. Por ser independente precisa de donos experientes e firmes.
O Komondor tem um forte instinto de proteção, por isso é muito procurado para servir como cão de guarda. Além disso, o animal é muito desconfiado. Portanto, fique atento quando receber visitas.
Ficha Técnica
Origem: Hungria
Utilização: guarda, defesa e pastoreio
Porte: grande
Pelagem: subpelo fino e pelagem longa, rústica e densa, formando uma espécie de corda
Cores: marfim
Temperamento: corajoso, fiel, silencioso e independente
Histórico
Como a grande maioria das raças, não se sabe ao certo a origem desta. Mas é praticamente certo que o animal sempre esteve ligado ao pastoreio. Há duas versões sobre a chegada do animal à Hungria: eles teriam vindo com os nômades magiares, ou com os mongois.
Para alguns estudiosos da raça, o Komondor tem parentesco com o Pastor de Bergamasco e o Old English Sheepdog. O standard que estabeleceu as características do animal foi definido em 1920, dando início a participação da raça em exposições. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Komondor foi quase extinto. Ainda hoje é pouco comum encontrar na Europa exemplares do animal.
Cuidados e Dicas
Por ser de grande porte, o Komondor pode apresentar displasia coxo-femural, torção gástrica, problemas de pele e otite. O pelo que parece fios de corda merece atenção constante.
Curiosidades
Seu pelo costuma varrer o chão da casa trazendo folhas, galhinhos, bichinhos e tudo que conseguir arrastar. Essa pelagem peculiar também o protege da água, funcionando como um impermeabilizador.