No início do século XIX, o falsário William Gould foi condenado a 49 anos de prisão numa colônia penal da Tasmânia. Ali, coagido pelo médico do presídio, pintou peixes da região. O diretor da colônia penal, um louco que usa uma máscara de ouro, utiliza a mão-de-obra dos prisioneiros para empreender construções absurdas. O médico-chefe da prisão vive em companhia de um porco com o qual acredita se comunicar. Preso numa solitária imunda, diariamente alagada pela maré, Gould só pode escrever com o material que tem à mão. Assim, cada capítulo é escrito na tonalidade peculiar da ‘tinta’ utilizada – sangue de canguru, o fluído extraído de um molusco ou excrementos do próprio Gould.
- Editora: Companhia das Letras
- Origem: Estrangeiro
- Ano: 2003
- Edição: 1
- Número de páginas: 400